Completados 500 dias da operação militar especial que a Federação Russa realiza na Ucrânia, o que se vê, por parte do imperialismo agressor e belicista, são ações ainda mais contundentes no sentido de prolongar o conflito. Essa postura adotada pelos aliados agrupados na aliança militar do Ocidente (OTAN) faz aumentar ainda mais a tensão mundial entre as potências (EUA, Rússia, China, etc) particularmente no que diz respeito a uma escalada da guerra, com ameaça de uma generalização do conflito, de consequências imprevisíveis…ou previsíveis, melhor dizendo, rumo a uma hecatombe nuclear.
Está claro que a intenção do imperialismo com a guerra é a destruição ou a submissão da Rússia, e para isso os EUA e a OTAN transformaram a Ucrânia e seu povo em um laboratório de experiências macabras, onde vêm sendo despejados bilhões de dólares em dinheiro e equipamentos militares. No entanto, mesmo com toda essa enorme derrama de dinheiro, armas e equipamentos sofisticados de guerra para a Ucrânia, não há qualquer sinal ou evidência de que o exército do senhor Zelensky logrará êxito e/ou obterá algum resultado positivo contra os russos; ao contrário, pois no front de batalha, a superioridade russa é ampla e incontestável, não somente em equipamentos, mas em efetivo militar humano, homens muito mais bem treinados e preparados.
Desta forma, falando durante a reunião operacional com os membros do Conselho de Segurança da Rússia, o presidente Vladimir Putin disse que os “curadores ocidentais de Kiev estão muito desapontados com os resultados da contraofensiva”. Na verdade, não há qualquer contraofensiva militar no campo de batalha; pois a tal contraofensiva nada mais é do que apenas uma peça de propaganda do ocidente imperialista destinada à tentativa de criar uma situação de desgaste e ameaça à Rússia.
Falando sobre o sofrimento do povo ucraniano, Putin destacou que o regime de Kiev está disposto a fazer qualquer coisa para prolongar sua existência, e seus representantes estão tentando se proteger, não se importando com a tragédia vivida pelos ucranianos. Sobre o velho continente, Putin, acertadamente, afirma que os europeus, tal como as elites europeias, veem que o apoio à Ucrânia está se transformando em um desperdício de dinheiro e esforços e, em resultado, serve os interesses da “hegemonia global de além-mar”, que se beneficia tanto do enfraquecimento da Europa quanto do prolongamento interminável do conflito ucraniano.
O fato é que as potências ocidentais que bancam o conflito com o objetivo de neutralizar a Rússia sabem perfeitamente bem que essa guerra não pode ser vencida pelos ucranianos, que os russos não serão derrotados no campo de batalha e mesmo em outro terreno, seja da comunicação, da guerra digital etc., mesmo com toda a ajuda que vem sendo dada ao governo e ao exército ucraniano. Putin vem alertando o ocidente sobre a escalada do conflito, afirmando que “este é um jogo muito perigoso, e os autores de tais planos devem pensar nas consequências”.
Se os ucranianos não forem suficientes para a bucha de canhão do imperialismo, é bom que os vizinhos poloneses e lituanos estejam preparados, pois podem ser os próximos convidados a se sacrificarem em prol de uma causa que só irá trazer mais sofrimento e ameaças sombrias.