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Europa x futebol-arte

Cadê os identitários? Vinicius Jr é perseguido todos os jogos

O identitarismo serve para proteger o imperialismo, não o Vinicius Jr.

Nos últimos anos, um jogador tem dominado o futebol espanhol: Vinicius Jr. O jogador brasileiro, natural de São Gonçalo, é o melhor jogador do Real Madrid e do campeonato espanhol a léguas de distância. Isso tem reverberado contra ele uma reação racista e xenofóbica por parte dos espanhóis, algo que corriqueiramente acontece com atletas brasileiros. Contudo, não se vê a defesa a ele por parte dos identitários.

Vinicius Junior, na atual temporada, tem a incrível marca de 19 gols em 41 jogos, um aproveitamento muito acima da média para quem joga como ponta esquerda, cuja função principal é servir o centroavante, deixando em condições de marcar. E, nesse quesito, também não deixa a desejar: são 11 assistências, totalizando 30 participações em gols em 41 jogos. Ou seja, é quase garantido que o Vinicius Jr entregue um gol por jogo ao Real Madrid. 

Vale lembrar que na temporada passada, Benzema foi eleito o melhor jogador do mundo tão somente porque Vinicius Junior cansou de deixá-lo na cara do gol, tendo apenas o trabalho de empurrar a bola para a rede. Nem quando jogou com Cristiano Ronaldo, o ‘Robozão’, Benzema teve tanta moleza para fazer gols. 

Acontece que esse sucesso do brasileiro não poderia gerar outra reação dos europeus que não o racismo e a xenofobia. Quem é mais atento com o futebol já imaginava que isso iria ocorrer. O Neymar foi o último grande caso de racismo e xenofobia contra jogador brasileiro. Outros exemplos marcantes foram Ronaldo Fenômeno, Adriano Imperador, Ronaldinho Gaúcho, Robinho e Daniel Alves. 

Vinicius Jr, como todo craque brasileiro, preza pela irreverência e gingado em seu jogo. Isso desperta uma fúria sem tamanho nos europeus, tanto por verem a nós, sul-americanos, como inferiores a eles quanto por saberem que jamais conseguirão fazer igual e tentam podar o futebol de todas as maneiras. 

Exemplos claros disso foram os do comentarista espanhol Pedro Bravo, que pediu para Vinicius Jr “deixar de fazer macaquice”, e do volante espanhol Koke, que joga pelo Atlético de Madrid, ao ameaçar fisicamente Vinicius Jr se driblasse e comemorasse seus gols.

Inúmeros também são exemplos dos torcedores europeus chamando Vinicius Jr de macaco e atirando bananas a ele. Isso não é apenas uma visão racista contra o jogador brasileiro, mas uma reação ao ter um brasileiro dominando o futebol europeu. 

Com tudo isso, o Brasil deveria estar todo em campanha a favor de Vinicius Jr. No entanto, não é o que se vê. Os identitários não estão nem aí para o jogador. Aliás, é possível até imaginar que estejam à espreita de qualquer deslize moral sua, para, aí sim, poderem atacá-lo.

Isso mostra como o identitarismo é uma ideologia oportunista imposta pelo imperialismo. Os países ricos estão está sempre a salvo da cruzada identitária. Se estivessem ocorrendo esses fatos aqui no Brasil, já haveria toda uma gritaria pedindo prisão. Na Europa, que dizem ser o local sagrado da civilização e das boas maneiras, nada acontece.

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