O Rei

As homenagens da Seleção de 1978 ao Rei Pelé

"Pelé não é apenas o ídolo brasileiro, mas referência mundial"

Os grandes jogadores brasileiros, que, em cada geração, nos mostram o poder de sua arte nos pés, craques de bola eternos, nos brindaram com a seleção brasileira de futebol de 1978, uma equipe formidável que caiu invicta, em pé. A Copa de 1978, na Argentina, em meio a uma ditadura brutal do Regime Militar argentino, foi uma Copa com acontecimentos inusitados, e certamente foi decidida fora de campo, levando a Argentina ao seu primeiro título da mais importante Copa de futebol.

Mesmo assim, a nossa seleção foi muito bem. Muitos comentaristas na época e ainda hoje a elogiam explicando o porquê de acharem essa seleção a virtual campeã em 1978, devido a toda tramóia envolvida no campeonato. Foram empates com a Suécia (1 x 1), Espanha (0 x 0) e a anfitriã Argentina (0 x 0), além de vitórias contra a Áustria (1 x 0), Peru (3 x 0) e Itália (2 x 1). O legado do Rei Pelé permanecia (de fato permanece até hoje no Brasil e em nosso DNA esportivo) e, assim, grandes craques da bola , heróis de seus clubes na década de 1970, hoje e ontem nos trazem e nos falam o que pensam do grande Rei Pelé,  o Rei do Futebol.

A seleção principal e que estreou a Copa da Argentina era: Leão, Nelinho, Oscar, Amaral e Rodrigues Neto; Batista, Toninho Cerezo e Dirceu; Gil, Jorge Mendonça e Roberto Dinamite. O treinador era Cláudio Pecego de Moraes Coutinho. A seleção ainda contaria com o jovem Zico, Chicão, Rivelino (capitão da equipe) e Reinaldo no banco, entrando e substituindo jogadores titulares com frequência. Um time de ouro, no mínimo. Todos eles falaram sobre o Rei, e o homenagearam, antes e depois de sua morte. Alguns deles também já perdemos e hoje descansam em paz no Olimpo futebolístico, junto do maior de todos, o tri-campeão mundial Pelé. O goleiro e depois treinador Leão, em entrevista para o programa Noite de Craque em 2021, disse que o Rei não tinha nenhum defeito a não ser o de não saber cantar, relatando sobre a Copa de 1970, em que o goleiro também atuou como reserva.

Rivelino também estava presente no programa e confirmou que esse seria o único “defeito” do Rei do Futebol. Para o próprio Rivelino, em publicação pelo Instagram disse: O maior jogador do mundo não vai existir outro. Obrigado por existir na minha vida.”

Oscar, ou Oscar Bernardi, que atuou na Ponte-Preta durante a década de 1970, se lembrava vividamente do Rei, pois o enfrentou várias vezes pelo Campeonato Paulista e Brasileiro. Para ele, “Pelé não é apenas o ídolo brasileiro, mas referência mundial”. Amaral disse que Pelé foi o melhor que ele já viu. O zagueiro paulista atuou pela canarinha em 56 oportunidades e jogou contra e ao lado do Rei em diversas vezes durante a década de 1970.

Em 2008, o substituto de Toninho Cerezo, o Chicão, falecido em 2008, disse: “O negão jogava de mais”. Roberto Dinamite, falecido dias após o Rei, teve sua última publicação nas redes sociais dedicado a Pelé. Ele dizia: “triste com sua partida meu ídolo, Pelé. O melhor dos melhores! Referência dentro do futebol para todos nós jogadores. Tenho muito orgulho de ter conhecido você e vestido a mesma camisa 10 que você imortalizou com tanta maestria”.

Zico, um dos maiores jogadores do mundo, que certamente faria parte de um Panteão, com o Rei e companhia, disse que aprendeu muito com Pelé, além de ter publicado diversas fotos ao lado do Rei:

“Deus levou pra perto dele nosso Rei. Que descanse em paz. Muito obrigado por tudo. Os grandes momentos como torcedor, como adversário no início da minha carreira e de felicidade por jogar junto alguns minutos. Quanto aprendizado como jogador, atleta e profissional. Você é eterno. Que Deus conforte os familiares e amigos”.

 

 

 

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