Na madrugada dessa sexta-feira (27), caças israelenses lançaram uma série de ataques aéreos contra instalações militares sob o comando do Hamas na Faixa de Gaza. Segundo as Forças de Defesa de Israel, os bombardeios ocorreram em resposta a disparos de foguetes provenientes do território palestino. Lançamento que não foram reivindicados por ninguém.
Testemunhas oculares palestinas afirmaram que mais de 14 mísseis foram disparados por Israel contra um posto militar. Ademais, nenhum ferimento foi relatado durante os ataques.
A ação ocorreu após uma incursão israelense na quinta-feira (26) na Cisjordânia, que deixou 10 pessoas mortas, o maior número de mortes em meses. Por conta disso, a trégua em Gaza foi suspensa, aumentando o número de palestinos mortos neste ano para 30.
Na operação verdadeiramente fascista, segundo a ministra de Saúde palestina, Mai Al Kaila, forças israelenses também “jogaram deliberadamente granadas de gás lacrimogêneo” na ala pediátrica de um hospital de Jenin, causando “a asfixia de algumas crianças”. O exército israelense foi canalha o suficiente para negar a acusação e afirmar que “é possível que o gás tenha entrado por uma janela aberta”.
Frente a isso, tanto a Jihad Islâmica, quanto o Hamas, prometeram represálias à ação sanguinolenta de Israel. Após o bombardeio da sexta, a Jihad Islâmica afirmou em comunicado que os projéteis disparados “levam uma mensagem: o inimigo deve permanecer alerta, porque o sangue palestino derramado custa caro”.
A ditadura de Israel na Palestina é um dos maiores, senão o maior crime que o imperialismo já cometeu contra os povos oprimidos na história da humanidade. O Estado israelense deve ser completamente dissolvido e, para tal, os palestinos devem se levantar contra o regime autoritário que tira a vida de milhares de pessoas anualmente.