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Luta de classes

Ucrânia: a luta da classe operária contra a burguesia mundial

A luta contra o imperialismo dos EUA e OTAN por parte do povo ucraniano, russo e do Donbass é parte fundamental da luta da classe operária por sua libertação do capitalismo

Em seus posicionamentos diante da guerra, alguns setores da esquerda burguesa e pequeno-burguesa, useira e vezeira em acompanhar as posições do imperialismo divulgadas no Brasil, principalmente, pelo Partido da Imprensa Golpista (PIG), afirmam que a luta na Ucrânia seria do povo daquele país contra Putin e aqueles a quem denominam “autocracia” russa. Alguns, procurando assumir uma posição supostamente imparcial diante da situação, chegam ao ponto de declarar que se trata de um conflito “interimperialista” entre EUA e Rússia, sem explicar como a Rússia, integrante dos BRIC’s e um exportador de commodities, ou seja de matérias primas, para os países imperialistas, teria se transformado em uma “potência imperialista”. Também não se dão ao trabalho de explicar como que se tratando de uma suposta disputa entre potências imperialistas, somente uma delas teria ao seu lado todas as demais potências imperialistas do Mundo, enquanto a segunda, teria apenas como aliado, bases pobres e, de modo mais firme, países que se enfrentam com o próprio imperialismo e são por ele combatidos, como é o caso da Cuba, Irã, Venezuela etc.

Vale destacar que as posições dessa esquerda, no interior da qual subsistem grupos que se reivindicam como “revolucionários” e até marxistas, além de serem uma afronta às posições tradicionais da esquerda revolucionária sobre a luta de países capitalistas atrasados contra potências imperialistas, as situa em uma posição de retaguarda (ou mesmo retrógrada) diante de setores bem moderados da esquerda internacional como, por exemplo, os governos da Bolívia, Nicarágua e El Salvador que, ao lado de Cuba e da Venezuela, formaram o bloco dos cinco países latino-americanos que não apoiou a resolução da Assembleia Geral condenando as ações defensivas das tropas da Federação Russa na Ucrânia.

Esses setores da esquerda, usam sua suposta política de combate ao fascismo como prioridade, quando isso serve de pretexto para defenderem uma frente com setores da direita golpista e do imperialismo que organizaram o golpe de Estado (no Brasil e na Ucrânia) e ajudaram os fascistas e nazistas a chegarem ao poder (em ambos países). Assim, por exemplo, usam a “luta contra fascismo” como pretexto para defenderem, em nível nacional, a frente ampla com os partidos da direita tradicional, súditos do imperialismo, como o PSDB, MDB, PSD e até mesmo com setores do antigo DEM, MBL etc. Em nível internacional, a suposta luta contra a direita e o fascismo os coloca do lado do governo genocida de Biden, disfarçado de “democrático” e pretenso defensor de causas identitárias, quando isso lhes convém.

Diante de um conflito real, com graves consequências para todo o mundo e cujos resultados podem ser decisivos para a luta da classe operária mundial na próxima etapa, essa esquerda pequeno-burguesa grita: “nem nem” e, de fato, busca uma “neutralidade” que significa apoiar o lado mais poderoso no conflito, ficar do lado do imperialismo diante da ofensiva norte-americana contra a Rússia.

Com isso toma posição ao lado do imperialismo, se ocultam – em geral – em torno da pregação da paz, que nas condições atuais, significaria que a Rússia, os povos do Donbass e toda a população oprimida da Ucrânia teriam que se sujeitar sem luta aos ditames do imperialismo mundial; dizer amém à ditadura dos bancos e dos grandes monopólios internacionais e de suas máquinas de guerra.

O que temos na Ucrânia é uma guerra de libertação nacional , que os russos lideram diante do domínio do governo da Ucrânia por grupos nazistas que se “ajoelham” diante dos EUA. Nazistas que são “tigrões” diante de setores desarmados da população, que perseguem minorias de sua própria nação que como toda a escória racista trata os seres humanos de outras raças e pobres como sendo menos do que animais, como se viu no caso de que estes últimos tenham preferência na evacuação de alguns regiões,, em relação aos negros, imigrantes etc.

No exato momento em que a Rússia está justamente se defendendo, agindo com altivez, enfrentando o imperialismo, surgem os capachos esquerdistas para dizer que não vão apoiá-la, que os russos são imperialistas e todo tipo de besteira. É a esquerda que a direitura gosta. A esquerda que atua em uma verdadeira frente única com o imperialismo. Uma  espécie de quinta coluna ideológica na luta dos trabalhadores do mundo todo contra o imperialismo.

Se não abandonam tais posições, precisam ser deixados para trás por todo trabalhador, por todo jovem que queira, de verdade, lutar pela emancipação da sociedade atual do jugo do capitalismo; pelos que querem superar a política da etapa mais reacionária não só do capitalismo, mas de toda a história da humanidade, o imperialismo, e abrir caminho para a revolução, para o socialismo.

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