A truculenta “abordagem” da Polícia Militar de São Paulo será investigada, segundo a Corregedoria da PM que instaurou hoje (03), um inquérito policial que apure as condutas dos policiais militares que abordaram o fisiculturista Reinaldo Armando Vettilo Júnior, de 39 anos, que veio a óbito logo após na última sexta-feira (29), na zona sul de São Paulo.
Os cinco PMs envolvidos na ocorrência foram afastados, as imagens das câmeras corporais ainda não chegaram no DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), que havia solicitou ainda no dia da ocorrência.
A família de Reinaldo, dois dias após a morte dele, relata que ele foi imobilizado e sufocado pelos PM’s depois de uma discussão com a companheira dele. Foram utilizados disparos de taser (arma de choque utilizada pela polícia), levando a vítima desmaiar.
Imagens mostram um dos PMs colocando o joelho sobre o pescoço do fisiculturista, enquanto outro policial fica em pé sobre a perna direita dele. Ele não reagiu a abordagem.