Os ataques contra a classe trabalhadora continuam, mesmo no apagar das luzes do governo Bolsonaro. Mais ataques estão sendo organizados contra os planos de previdência da categoria petroleira. Assistidos e participantes do fundo de pensão da Petros e os Planos de Previdência do Sistema Petrobrás (PPSPs) sofreram modificações nocivas aos trabalhadores, que incluem, segundo matéria no sítio da FUP:
“Equacionamento de Déficit (PED) dos Planos de Previdência do Sistema Petrobrás (PPSPs) pelo valor máximo, calote nos compromissos de pagamento das dívidas históricas que as patrocinadoras têm com os PPSPs e um “trem da alegria” no Plano Petros 2, utilizando o dinheiro dos seus aposentados e pensionistas”.
Para Paulo Cesar Martin, diretor da Federação Única dos Petroleiros:
“O objetivo não é flexibilizar ou alterar as regras para facilitar o ingresso no PP2. Pelo contrário. Estamos diante de um trem da alegria para beneficiar os amigos do rei da atual gestão, para que, ao saírem do PP2, levem mais recursos do que o regulamento do plano permite”
O diretor financeiro da Petrobras cobrou uma reunião da Direção da Petros, para que aprovem e providenciem as mudanças. A reunião marcada para a última quinta-feira (10) não teve a veiculação das deliberações tomadas.
A Federação Única do Petroleiros (FUP) em ação conjunta com a Federação Nacional do Petroleiros (FNP) notificaram o conselho deliberativo da Petros sobre os impactos profundamente negativos que as mudança nos planos – o PP2, o plano de previdência complementar, e o PPSPs, Planos Petros do Sistema Petrobrás.
Trata-se de mais um ataque à categoria do Petroleiros, que ocorre em meio a tentativa da burguesia de privatizar completamente a empresa, iniciativa essa que continua avançando. É preciso uma ampla mobilização da categoria, com efetiva paralisação, para barrar todos os ataques e acabar de vez com qualquer tentativa de privatização da empresa, bem como exigir a completa estatização da empresa, petróleo 100% nacional. É preciso que a categoria, pela força da mobilização pressione o novo governo eleito, o governo Lula, para que persiga esse objetivo fundamental para a retomada do desenvolvimento e do crescimento econômico nacional.
A Petrobrás é um empresa estratégica para o país e, nesse sentido, a luta pela completa estatização para atender os interesses do povo brasileiro é central.