Os patrões, neste ano de 2022 utilizaram todos os métodos possíveis e um dos métodos muito utilizado pelo golpista PSDB foi o da intimidação dos capitalistas aos seus funcionários, porém, os trabalhadores fizeram denúncias da atitude sórdida de ameaça aos trabalhadores de, se não votassem no candidato em que eles queriam sofreram punições diversas e uma delas é a demissão. Até o momento, o levantamento do número de denúncias recebidas e divulgadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) é de 2838.
Conforme os dados divulgados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram 2.137 empregadores, 77 ações civis públicas, 243 termos de ajuste de conduta (TACs) e 1.318 recomendações. Os números atualizados do Ministério Público do Trabalho mostram que o chamado assédio eleitoral foi uma prática recorrente neste ano, com 13 vezes mais denúncias do que em 2018, por exemplo. No entanto, o número de golpe eleitoral, muito provavelmente, foi bem maior do que o que foi levantado pelo MPT.
As denúncias serviram para alertar o próprio PT, bem como, a esquerda de que era necessário ir às ruas para reverter a situação, bem como, às fábricas, nas casas dos trabalhadores, o que, na reta final da eleição acabou sendo realizado e consequentemente, isso fez com que Lula viesse ganhar a eleição.
O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira do MPT disse: “já houve informação, não tenho como quantificar agora, porque tudo está sendo recebido no nível de assédio eleitoral. Mas já tem informações, sim, de coações de empregados para participar de manifestação, já temos denúncia de dispensa discriminatória de empregado por opinião política diferente. Isso já está sendo analisado e investigado na instituição”.
Perseguição
Os trabalhadores que já conhecem os seus patrões, que vivem utilizando-os como verdadeiros escravos, com salários de esmola não se intimidaram e colocaram boca no trombone, no entanto, a perseguição dentro das fábricas, comércios, etc. continuam, porém, apesar da conversa mole do MTP, nada foi feito, de fato, para barrar os desmandos dos patrões e do próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, via tudo e não fazia nada, mostrando de fato e, se não fazia no período da própria eleição, que dirá depois do pleito finalizado. Essa atitude indica, claramente, de que lado a burguesia estava nas eleições, ao querer se perpetuar no poder do Estado, a burguesia que procura de todas as maneiras escravizar a classe operária e o conjunto da população pobre não mede esforços para manter seu status quo.
É preciso colocar um freio nos desmandos dos patrões e, para isso, a mobilização das direções do movimento operário, tendo como linha de frente a CUT é mais do que necessário.