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Denúncia

Nazismo: Ucrânia lidera mercado negro de órgãos humanos

Rede de tráfico de órgãos com sede no governo da Ucrânia, inclui ONGs como a Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras

O portal Telesur, por intermédio do colunista Pablo Leal [1], denunciou o mercado negro de órgãos operado pelos nazistas, escancarando o regime nazista ucraniano. O mercado negro de órgãos é uma triste realidade internacional, mas o fato é que a Ucrânia aperfeiçoou o negócio e lidera esse setor econômico.  

O país, desmantelado com o fim da União Soviética e a apropriação total do Estado pela extrema-direita desde 1994, se especializou em tráfico de órgãos. Em 2005, chegou a ser denunciado por Bruxelas, quando traficava órgãos para bebês, sendo um dos motivos de objeção de sua entrada na União Europeia (UE) à época. 

A situação continuou sem resolução, pois a Ucrânia é um Estado entre a Europa e a Rússia que serve de laboratório médico, biológico e químico, como revelou a operação especial russa. Contudo, a partir de 2014, com a tomada do poder pela conspiração pró-imperialista e pró-OTAN com os nazistas e banderistas, a degradação e degeneração social se aprofundou a ponto de o mercado de órgãos ter motivação para mais matança. 

Em julho de 2014, a imprensa russa começou a denunciar que órgãos humanos das vítimas dos nazistas do Azov, Dnipro e Centuria – com treinamento em vários países membros da OTAN – estavam sendo usados para extração e venda a clientes na Europa Ocidental. Mencionando pela rádio Vesti, Leal transcreve “várias conversas vazadas entre a ex-advogada da política ucraniana Yulia Tymoshenko – ex-primeira-ministra -, Sergei Vlasenko, e a médica alemã de origem ucraniana Olga Whyber, trouxeram à tona um obsceno plano orquestrado de tráfico de órgãos”.

Esse tráfico envolveu comandantes da Guarda Nacional Ucraniana, batalhões nazistas, políticos ligados aos novos governos pós-golpe, que especificaram pedidos sobre que tipo de órgãos e quais países eles deveriam se dirigir. Destacando-se nesses destinos clínicos os Estados Unidos, Israel e países da Europa Ocidental. Tudo isso, em um processo que tentou manter esses crimes em segredo, parte de um mercado negro e que oscilava entre a extração de órgãos através de equipamentos de campo ou o recurso à extração de órgãos dos feridos, mesmo das próprias fileiras ucranianas, que eram transferidos para hospitais onde as equipes em alerta passavam a realizar as intervenções e a transferir os frutos de seus crimes para os países, que necessitavam desses órgãos para o mercado de transplante ilegal. 

Trata-se de uma evolução dos crimes contra a Sérvia. Geuergi Fyodorov, membro da Câmara Cívica da Federação Russa, afirma que “o fornecimento industrial de órgãos sérvios a clínicas internacionais consolidou uma grande rede que serviu para cometer esses crimes” e que foi exemplificado em cidades como Kiev, Odessa, Lviv entre outras [3]. Da mesma forma, nota do colunista da Telesur afirma que, em uma busca na base da Cruz Vermelha de Mariupol, foram encontrados documentos comprometedores sobre o suposto tráfico de órgãos de menores. Imagens de uma busca na base da Cruz Vermelha em Mariupol apareceram em vários meios de comunicação russos e na Internet.

Documentos absolutamente comprometedores foram divulgados contra o governo Volodymir Zelensky. Quando o exército russo assumiu o controle de Mariupol, encontrou centenas de registros médicos de crianças com a designação de seus órgãos saudáveis, mas estranhamente nada foi mencionado sobre crianças doentes ou que estiveram doentes – e assim como não se recordam das acusações feitas contra a Ucrânia em 2005 pela Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu (APCE) [4]. 

De acordo com Andrey Marochko, general da milícia popular de Lugansk, uma equipe médica especial foi criada após a tomada do poder da extrema-direita na Ucrânia, em 2014, na cidade de Severodonetsk, para a finalidade de ser uma fábrica de órgãos. Salienta-se que o “órgão mais comercializável é o rim, transferido para países europeus onde o preço dos biomateriais atinge preços elevados” [5]. 

A reportagem especial de Almayadeen também menciona que existe uma “cultura ucraniana de transplante” que tenta legalizar o crime internacional. Foi aprovada a Lei nº 2427-VIII sobre o uso de transplantes anatômicos humanos. No final de dezembro de 2021, a Verkhovna Rada aprovou a Lei 5831 “Sobre a regulamentação da questão do transplante de materiais anatômicos humanos”

Os feridos do próprio exército ucraniano serviram de matéria-prima para o regime de Kiev. Centenas de desaparecidos: soldados e civis ucranianos, mesmo levemente feridos, que tiveram o azar de serem hospitalizados pelo exército ucraniano foram declarados desaparecidos e desertaram para evitar o pagamento de pensões aos seus parentes. Enquanto seus órgãos estiverem em algum corpo, você pode pagar por esse órgão. 

A matéria também revela que refugiados ucranianos fazem parte dos doadores. Por exemplo, mais de 500 crianças e adolescentes ucranianos que chegaram à UE sem os pais. Alguns deles se tornaram parte da indústria do sexo para pedófilos locais, enquanto outros encontraram seu caminho para transplantes subterrâneos. A organização “Médicos Sem Fronteiras” opera na Ucrânia nesse mercado, assim como na guerra do Kosovo, quando participou de operações ilegais para extrair órgãos de soldados sérvios capturados e da população sérvia ferida. A ex-promotora do Tribunal de Haia, Carla Del Ponte, denunciou a organização no livro “A Caçada: eu e os criminosos de guerra”, acusando explicitamente um dos fundadores de se opor à investigação destes crimes [6].

Essa importância denúncia reforça que o regime de Kiev tem praticamente todos os requisitos do nazismo, e que não resta dúvidas que a operação russa é benéfica para o mundo.

Referências

[1] LEAL, Pablo Jofré. Ucrania lidera mercado negro de órganos humanos. Telesur.

[2] La UE confirma el robo de bebés en Ucrania para tráfico de órganos. El Pais. Kiev / Madrid – 04 set. 2005.

[3]. La guerra como negocio: venta de órganos podría florecer en Ucrania. Actualidad RT. 9 jul 2014 

[4]    Ucrania. Un medio español denuncia el hallazgo en la Cruz Roja ucraniana con el posible tráfico de órganos de niños. Resumen Latinoamericano. 2 junio, 2022.

[5] LEAL, Pablo Jofré. Ucrania: Guerra, heridos, muertos y tráfico de órganos. Segundo Paso. 26 octubre 2022.

[6] SADOVNIKOV, Alexandr. Ucrania es líder en el tráfico criminal de órganos. Insurgente. 6 mai 2022.

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