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EUA

Para o Facebook, jornalista do Grayzone é um ‘indivíduo perigoso’

O conflito pela libertação da Palestina contra a ditadura sionista de "Israel" intensificou a censura nas redes sociais

O portal de notícias independente The Grayzone, denunciou na última sexta-feira (17), que a rede social, Facebook, classificou o jornalista Kit Klarenberg como “indivíduo perigoso”. O Facebook, impôs uma proibição a publicação de um relatório em que Klarenberg denuncia que o grupo terrorista Estado Islâmico, foi criado pela CIA e MI6. Vários usuários da rede social citada afirmaram ter sido banidos ou tiveram suas postagens censuradas após compartilhar a investigação do jornalista. 

“Acabei de compartilhar este artigo de Kit Klarenberg no Facebook e a postagem foi imediatamente excluída”, escreveu Ricky Hale, fundador do popular sítio independente de esquerda Council Estate Media.

Em um artigo da plataforma Substack, publicado em 5 de abril, Hale escreveu que “a página foi atingida por restrições e fui informado de que tinha compartilhado uma postagem de um indivíduo ou organização perigosa”. O fundador do Council Estate Media, só conseguiu recuperar o controle de sua página no Facebook, com mais de 44.000 fãs após retirar seus próprios privilégios administrativos.

“Dado que o Facebook já reduziu a visibilidade da minha página por outra violação absurda, estou assumindo que minhas postagens vão ser invisíveis”, lamentou Hale

“Isso significa que uma página do Facebook com 44.000 usuários foi tornada inútil devido à censura estatal terceirizada para as grandes empresas de tecnologia. Assim não opera uma sociedade livre”. – concluiu.

Grayzone denúncia influência do estado profundo nos mecanismos de censura

Kit Klarenberg afirma que não é a primeira vez que o Facebook censura as postagens investigativas do sítio, alegando que várias postagens foram removidas da rede “segundos” após terem sido postadas. O jornalista também já foi censurado do X (antigo Twitter), após discussões com sionistas, porém denuncia que o algorítimo do Facebook e sua administração é composta de ex-espiões da CIA, Pentágono e NSA. Klarenberg afirma que, “embora poucas informações sobre a divisão possam ser encontradas online, sabe-se que ela é liderada por Ben Nimmo, um ex-propagandista da OTAN e ex-aluno da Iniciativa de integridade- uma operação secreta de guerra de informações do Ministério das Relações Exteriores Britânico, também composta por veteranos da inteligência militar”. 

O jornalista do Grayzone, afirma que outros cargos seniores na Inteligência, são ocupados, segundo relatos, por David Agranovich, ex-analista do Pentágono e diretor de inteligência do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca; Nathaniel Gleicher, ex-chefe de cibersegurança do Conselho e conselheiro sênior do Departamento de Justiça para crimes de computador e propriedade intelectual; e Mike Torrey; que anteriormente trabalhou como analista cibernético da NSA e da CIA. O artigo do portal independente, também afirma que Agranovich e Torrey foram os “autores-chave” do relatório do Facebook, Operações de Influência 2017-2020, que alegava que, China, Irã e Rússia utilizavam a rede social para “fins malignos”.

Em setembro de 2022, o jornal norte-americano Washington Post relatou que “funcionários do Facebook e do Twitter contataram o Pentágono para levantar preocupações sobre as contas falsas que estavam sendo removidas, suspeitando que estavam associadas ao militar”. O veículo escreveu que nos meses anteriores, Agranovich, da Inteligência de Ameaças Globais, havia conversado com Christopher C. Miller do Pentágono, então diretor assistente de Operações Especiais/Conflito de Baixa Intensidade, que supervisiona a política de operações de influência. Agranovich teria alertado seu colega de que “se o Facebook pudesse descobri-los, os adversários dos EUA também poderiam”. Uma fonte com conhecimento do assunto disse ao jornal: “o argumento dele foi: ‘rapazes, vocês foram pegos. Isso é um problema’”.

A era da censura das massas

As denúncias de censura por parte das redes sociais, aumentaram exponencialmente após o conflito Israel-Palestina. Para ocultar os crimes cometidos pelo Estado de “Israel”, as redes sociais, nas mãos dos monopólios imperialistas, impuseram um regime ditatorial sobre a recém-conquistada capacidade das pessoas e organizações contrárias à ordem burguesa de se comunicar por fora dos monopólios de imprensa tradicionais. É preciso, portanto, lutar pela liberdade de expressão nas redes sociais e pelo fim da política de censura, que nada faz além de trabalhar contra os povos oprimidos.

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