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Candidato do povo

Lula nas favelas: PT precisa garantir o voto desses trabalhadores

Lula irá a São Gonçalo (RJ), após destacar em debate que é o preferido do povo favelado e trabalhador

Após realizar na última semana atos públicos na Baixada Fluminense e no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva confirmou novos comícios eleitorais em outros dois pontos fundamentais no Estado: São Gonçalo, município da região metropolitana do RJ, e a zona oeste da capital. Com estas novas atividades, Lula reforça a campanha de mobilização nos bairros populares, o que vem se demostrando um importante acerto desde o início do segundo turno.

As atividades estão marcadas para ocorrerem nesta próxima quinta-feira, com grandes manifestações. A primeira das ações ocorrerá às 11h com o candidato dos trabalhadores em São Gonçalo, e durante o período da tarde Lula estará às 14h30 no bairro de Paciência, e a partir das 16h30 em Padre Miguel, realizando caminhadas junto à população em apoio à sua eleição.

Lula tem como pretensão por meio dessas atividades buscar garantir o voto dos trabalhadores e reverter a desvantagem apresentada no primeiro turno, onde Bolsonaro venceu com aproximadamente um milhão de votos no Estado, que é o terceiro maior colégio eleitoral do país. A viagem de Lula também se dá em um momento de acirramento da campanha eleitoral, onde o candidato petista vem dando sinais mais claros à esquerda, em defesa dos interesses dos trabalhadores.

No último domingo (16), Lula foi atacado por Bolsonaro por justamente ir às favelas do Rio de Janeiro. Segundo o candidato fascista, quem mora na favela seria tudo “bandido”. Lula respondeu: “eu tenho orgulho de ser o único candidato a presidente da República a entrar numa favela sem colete e sem segurança. E não é de agora. Quando eu era presidente, eu entrava. No Rio de Janeiro. O pessoal falava: ‘você vai com cuidado, porque o Bolsonaro é amigo dos milicianos. Então vai com cuidado.’ Mas eu ia. Eu ia porque eu acredito no povo. Fui na comunidade do Complexo do Alemão, um povo maravilhoso. E ali não tinha bandido na passeata, tinha mulheres e homens que trabalham, acordam às 5h da manhã para trabalhar.”

No mesmo debate, o candidato dos trabalhadores destacou que os verdadeiros criminosos são aqueles ligados aos grandes capitalistas e não o povo pobre e oprimido. “Acha que bandido está só no lugar dos pobres? Os grandes bandidos estão no lugar dos ricos”, afirmou Lula, e destacou que “os pobres são trabalhadores. E eu vou voltar no Complexo do Alemão, porque não foram os presos que votaram em mim. Foi o povo brasileiro. Tive seis milhões de votos a mais do que você”, completou o candidato.

É neste sentido, de defesa dos trabalhadores, que Lula, mobilizando sua base, deve realizar sua campanha eleitoral neste segundo turno. A nova ida de Lula às comunidades no Rio de Janeiro é fundamental e deve ser aproveitada por toda a militância para acentuar a campanha junto aos trabalhadores. Nesta reta final das eleições é necessário fazer um trabalho permanente nas ruas, estar onde o trabalhador está.

A população trabalhadora é a base da candidatura de Lula e é ela que poderá garantir, caso seja mobilizada, a vitória do candidato sobre Jair Bolsonaro. A realização destas atividades deve servir, como houve em Duque de Caxias, para criar um estado de mobilização permanente nas comunidades. Naquela região, novos atos vêm sendo realizados desde a manifestação com Lula, reforçando a vontade de mobilização dos trabalhadores.

Dessa forma, é preciso realizar uma forte campanha de rua, corpo a corpo com os trabalhadores. Para garantir a eleição de Lula, é preciso garantir os votos dos trabalhadores brasileiros, e para isso é preciso estar permanentemente realizando atividades de rua nas comunidades, nos locais de trabalho e nos grandes centros. É necessário ir onde o trabalhador está, conversar com cada operário e convencê-lo da importância de votar em Lula.

Bolsonaro tenta ganhar uma parcela deste eleitorado. Assim, é preciso realizar um trabalho contundente, pois a disputa eleitoral está totalmente acirrada. A campanha precisa centrar força na defesa das reivindicações dos trabalhadores, colocar em primeiro plano a revogação de toda “reforma” trabalhista realizada pelo golpe de Estado, defender a volta dos direitos, o aumento do salário mínimo, a defesa das empresas nacionais e a reestatização daquelas que foram entregues ao imperialismo. Lula, quando afirmou ser o candidato dos trabalhadores, deu o sinal. Agora é necessário tornar prática esta campanha.

Nesse sentido, o Partido da Causa Operária convida a todos a se juntarem nas ruas pela defesa de Lula Presidente. Se a esquerda não age, o bolsonarismo apenas irá crescer na campanha eleitoral. Mobilizar os trabalhadores é, assim, a questão mais fundamental, tanto para a eleição de Lula como para a defesa de seu mandato caso seja eleito.

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