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Bancos contra os brancos?

Bancos, os maiores promotores do identitarismo

Os banqueiros são os maiores opressores na sociedade capitalista e são justamente eles que forjaram e propagam a ideologia identitária e o "empoderamento"

Maiores símbolos do regime capitalista moderno, os bancos têm sido os principais promotores do identitarismo. Foram os primeiros a inovar nas propagandas comerciais, fazendo uso de garotos-propaganda negros, mulheres, gays e deficientes. Tudo isso para venderem a ideia de que defendem os direitos desses setores sociais.

Na matéria “A tara do Itaú por um negão“, publicada recentemente pelo DCO, mostramos que os valores pagos pelos banqueiros é parte da propaganda dos bancos para soar como uma benesse feita por eles para que apareça nas televisões e nos jornais burgueses que o banqueiro mor do Itaú, o Walther Moreira Salles, por exemplo, doou um grande valor para os políticos como Douglas Elias Belchior e Vilma Maria dos Santos Reis do PT; Orlando Silve de Jesus Jr. do PCdoB; Wesley Teixeira Silva, Tatiana Marins Roque e Carmen da Silva Ferreira do PSB; Marivaldo de Castro Pereira, Roseli Faria e José Carlos Guerreiro Galiza do PSOL políticos que têm a cara da sociedade, então isso teria uma repercussão muito positiva a fim de mostrar os banqueiros, os bancos, e tudo que fazem para especular no mercado nacional e internacional, como uma coisa positiva para a sociedade, como algo de muita relevância inclusive para o futuro, algo que tornará a sociedade melhor.

Eles doam na verdade para todos os partidos valores que para nós parecem altos mas para a burguesia financeira são como o valor de um cafezinho. Isso mostra o desprezo deles pela nossa sociedade. Eles gastam o capital que têm mais fora do Brasil do que aqui, quando investem no Brasil é em negócios que vão reverter em valores muito maiores que favorecem a burguesia financeira americana e europeia. O Brasil fica com as migalhas, sempre. Haja vista nossos transportes públicos caindo aos pedaços, as ruas e estradas de igual forma, os prédios públicos igualmente em frangalhos, enfim, às vezes dá a impressão de que estamos sofrendo algum tipo de embargo do imperialismo pois os banqueiros desprezam o país. Na verdade esse embargo existe mesmo, mas não é pautado, não aparece na imprensa burguesa. Aparece nas nossas percepções de que o país está largado, que temos no dia-a-dia. É um verdadeiro acordo de cavalheiros da burguesia financeira para levar o dinheiro e não deixar o país se desenvolver. Manter o povo cativo como fonte de lucro.

Outro ponto negativo é que esses políticos para quem eles “pagam um cafezinho” passam a ser obedientes à burguesia e ao mercado financeiro internacional, domesticados pela burguesia para ignorar o povo. Essa é a nova esquerda, infelizmente são pseudo esquerdistas, como o DCO tem alertado há tempos. O identitarismo foi feito, principalmente, não para eles, mas para que a população acredite que valorizando os políticos negros, entre outras minorias, e os únicos que conseguem alavancar suas candidaturas são os negros que recebem investimento da burguesia, já que todos os outros candidatos negros, pobres, índios, gays, mulheres mal conseguem dinheiro para imprimir panfletos, e tendo em vista o curral que a burguesia faz da campanha eleitoral, os políticos sem investimento dos bancos, que realmente lutariam para honrar a população que o elegeu, esses sim deveriam receber investimento para se fazerem conhecidos porque realmente agiriam em prol da verdadeira democracia, estes são uns verdadeiros desconhecidos e como tal não conseguiriam votos o suficiente para quebrar a armação da burguesia nas eleições, armação que fazem para só conseguirem se eleger os candidatos sob os quais ela tem domínio.

Então, como enxergar o que os banqueiros fazem e qual seu objetivo com isso? 

Propaganda identitária do Nubank. Vídeo: Reprodução

Os banqueiros são uma minoria muito pequena mesmo da sociedade, e querem continuar muito bem ricos e sem chamar a atenção para sua riqueza brutal diante do extremo oposto na sociedade, cuja maioria passa necessidade todos os dias. Cientes do efeito catalisador que a imprensa e todos os meios de comunicação causam nas massas, os banqueiros, como pessoas que reconhecem o efeito da publicidade na mente humana, investem pesadamente em propaganda. Eles não seguem nenhuma tendência para lucrarem mais, eles ditam uma tendência para lucrarem mais no presente e no futuro, essa palavrinha sob a qual eles colocam como uma coisa mágica, o futuro.

Finalmente, quem não viu os comerciais de TV, faixas e painéis com garotos-propaganda negros, mulheres, obesos e deficientes físicos, fazem isso há anos. Tudo isso para você, que não tem a menor idéia de quanto os bancos se apropriam do que você paga diariamente em impostos, que se não fossem desviados tornariam sua vida muito melhor, tudo isso para que você, quando ler alguma notícia, como a desta matéria, de que os bancos estão te assaltando diariamente, você receba quase que instantaneamente na sua mente a seguinte imagem

Segundo diz a burguesia, isso é retratado como uma tendência para aumentar a relevância do negro, as agências publicitárias têm recebido orientaçao para aumentar o número de propagandas com pessoas negras e não brancas, que seria como que uma forma justiça para com os mais de 50% de negros ou pardos, como noticia a imprensa burguesa. Enfim, é como se tudo fosse mudar para melhor para o oprimido quando a burguesia mostrasse que os negros estão no foco das suas câmeras.

A verdade que fica oculta nas propagandas é que os  banqueiros, aliados aos políticos que dominam, todos os anos assaltam os cofres públicos respaldados em leis que forçaram os políticos a aprovar para que eles, os banqueiros, não sejam vistos como ladrões, que na verdade é o que são. Todo ano retiram quase a metade do orçamento da União sem burlar as leis, porém é um dinheiro do qual ninguém sabe a origem. Tanto no Brasil quanto nos outros países os bancos se apropriam da dívida pública. 

O dinheiro que retiram do orçamento deveria ser usado para tornar o país melhor, o futuro melhor, como diz a propaganda dos bancos, deveria ser para gerar empregos, para construir moradias, escolas, hospitais, laboratórios, para comprar respiradores para a população com covid, que teria feito com que menos pessoas tivessem morrido na pandemia. Todos os anos os bancos levam praticamente a metade do orçamento da União, algo em torno de 1,5 trilhão de reais, fora o que levam dos correntistas, em juros e taxas bancárias. Os bancos querem que você se esforce e acredite no futuro melhor, que nunca chega, e o presente, bem o presente tem sido de muito lucro para os banqueiros com o dinheiro que você ganha trabalhando duro hoje.

Colocar o negro, o gordo, o deficiente, a mulher, a criança, o idoso ou os indefinidos, ou mesmo  a preservação das florestas e do meio-ambiente, no foco das câmeras, não vai fazer com que as pessoas semelhantes a estas passem a ter poder de compra, como a burguesia faz o tempo todo explorando a classe trabalhadora e o meio-ambiente, da mesma maneira, o esforço individual da classe trabalhadora na preservação do meio-ambiente não irá contribuir em nada para a preservação do ecossistema, pois, em contrapartida a isto, essa burguesia financeira destrói a maior parte do meio ambiente, como este Diário destacou na matéria “Contra o Imperialismo, não importa a cor”. 

São os maiores exploradores do mundo e não aceitam críticas, controlam governos, destroem populações, controlam as economias mundiais, o sistema financeiro mundial, a taxação pela circulação de mercadorias, pela fabricação delas, e a taxação da venda das mesmas mercadorias, além da taxação do financiamento da compra das mesmas mercadorias. Você paga de três a quatro vezes, pelo menos, pela mesma compra de um produto. A burguesia financeira é o coração do sistema imperialista atual. Eles são os maiores opressores: dos negros, das mulheres, do conjunto da população, do meio ambiente. Para acabar com a opressão, não adianta prender a população que se rebela contra esse sistema. Os banqueiros fabricaram o identitarismo através de demagogias baratas para você pensar que você vai conseguir lutar contra a opressão, que é só uma questão de cada um se engajar num movimento de luta contra a opressão. A única maneira de acabar a opressão é acabando com a burguesia financeira sionista mundial, ou seja, os banqueiros, que investem para fazer você acreditar que o inimigo está em você mesmo, que é onde terminam esses movimentos de engajamento da sociedade. No combate da sociedade por ela mesma. 

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