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Linchamento

A indústria do racismo

Djamila usa suposto racismo para fazer dinheiro

Mais uma manifestação da polícia identitária virou notícia na semana que passou.

A escritora Djamila Ribeiro em sua coluna na golpista Folha de São Paulo fez coro à jornalista Renata Mendonça , também colunista daquele jornal, criticando de racismo a fala do comentarista Edmundo a respeito do jogador belga, Lukalu . Durante o jogo, na final do Mundial de Clubes entre Chelsea e Palmeiras, Edmundo disse que Romelu Lukalu “ tem força física mas é desprovido de técnica”. Imediatamente as palavras do comentarista cujo ofício é analisar e comentar sobre o esporte e os atletas, resultaram em acionamento da polícia identitária e linchamento público.

Djamila, a nova musa da libertação negra e feminina, ecoou seu discurso declarando que “O pivô do time marcou seu nome na história mais uma vez. Dono de uma carreira exitosa, é o maior goleador da seleção belga, marca que atingiu aos 27 anos. Conquistou títulos nacionais e internacionais e recebeu diversas premiações. E ainda vai conquistar muito mais. Mas, salvo exceções, jornalistas esportivos não se qualificam na compreensão da sociedade em que estão e costumam cair na vala comum, repetindo clichês da lógica racista que animaliza o negro e retira sua capacidade racional o confinando em um lugar de força física”.

Bom lembrar que Edmundo também foi jogador de futebol. Conhecido pela alcunha de “animal”, jogou em grandes equipes do futebol brasileiro, fez carreira na Europa e ainda vestiu a camisa da seleção brasileira numa Copa do Mundo. Como a massacrante maioria dos jogadores brasileiros, veio também dos extratos mais pobres da população.

Pergunto: se Lukaku fosse branco Edmundo poderia dizer o que disse sem ser alvo de crítica. Certamente seria apenas mais um comentário esportivo como outro qualquer.

Vivemos tempos em que toda palavra e opinião está na mira da censura dos grandes defensores das causas das minorias e da moralidade.

Djamila Ribeiro, escritora, filósofa, musa do movimento negro e feminino, segundo os identitários, é de fato a representação daquilo a que o identitarismo se propõe: utilizar a ascensão social de alguns para mascarar a luta de classes.

Djamila é a fiel representante de como o capitalismo se apropria do movimento dos negros, das mulheres, entre outros setores, para propagandear as maravilhas da inclusão social na sociedade burguesa.

A musa identitária, dublê de modelo e garota propaganda,  recentemente desmascarou a que serve o identitarismo. Primeiro, desfilando para a famosa marca Prada, inacessível para a maioria do povo negro. Depois, fazendo comercial para a marca de uísque Johnnie Walker, ambos símbolos de ostentação de status social para aqueles que alcançaram o seleto patamar da primeira classe.

Os capitalistas, que não são otários como muito esquerdista por aí, há muito perceberam e promovem figuras como Djamila para propagar sua ideologia. Cooptando ingênuos e oportunistas, não necessariamente nesta ordem, fazem do identitarismo uma fonte de renda.

Agora nos resta  descobrir a qual categoria pertence Djamila Ribeiro, se a dos ingênuos ou a dos oportunistas.

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