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Fora o imperialismo!

O acerto de Lula junto com Ortega, Maduro e Díaz-Canel

Lula e toda a esquerda precisam aprender das derrotas e vitórias do povo brasileiro e latino-americano e intensificar a unidade e a mobilização contra os maiores inimigos do povo

president daniel ortega assumes his fourth term in office.

Em torno das declarações acertadas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista ao jornal espanhol El País, quando foi questionado sobre o presidente Daniel Ortega, recém reeleito na Nicarágua, e sobre os protestos, impulsionados pelos EUA contra Cuba, veio à tona uma intensa campanha do imperialismo e dos seus lacaios no Brasil.

Esses lacaios incluem o Partido da Imprensa Golpista (PIG), as principais instituições do regime e, inclusive, setores da esquerda, que defendem as mesmas posições do imperialismo em relação aos governos de esquerda e nacionalistas da América Latina, perseguidos e/ou derrubados ou ameaçados de serem derrubados por golpes de Estado, organizados com a clara participação de órgãos vinculados ao Departamento de Estado norte-americano.

Não faltaram manchetes de órgãos diretamente vinculados ao golpe, de alguns que se dizem “independentes” e até setores da esquerda para criticar Lula e seu posicionamento em defesa dos governos e da soberania dos povos da Nicarágua, Venezuela e Cuba e contra o cinismo e a intervenção dos países imperialistas nestes países.

Destacamos algumas: 

Lula minimiza ditadura na Nicarágua e compara Ortega a Merkel”  (CNN, 23/11/2021)

Lula tem a obrigação de expressar seu ódio e nojo a ditaduras” (Ricardo Noblat , in Metrópoles)  

Lula minimiza ditadura na Nicarágua e compara período de Ortega no poder com o de Merkel na Alemanha” (O Estado de S.Paulo, 23/11/21)

Ditaduras de estimação” (Globo, )

PT tenta consertar estrago de Lula” (Veja, 25 nov 2021)

Por que há resistência em reconhecer o autoritarismo em Cuba, Nicarágua e Venezuela?” (Carta Capital, 24/11).

Lula defende ditador da Nicarágua” ( Em Foco, 23/11/21)

A ira da direita tem razão de ser. Ao menos em relação aos propósitos que representa.

Atacam Lula, porque a mais importante liderança popular do Brasil e de toda a América Latina defendeu, corretamente, os governos de Daniel Ortega, Nicolás Madura e Miguel Díaz-Canel, no momento em que seus países são alvo de um intenso bloqueio e de toda uma operação golpista, semelhante à que se viu no Brasil contra os governos do PT.

Cinicamente, a direita protesta contra o fato de que o ex-presidente que ficou preso, ilegalmente, por 580 dia, que teve sua família atacada, que viu sua esposa falecer como resultado desses sórdidos ataques, que viu vários dirigentes do seu partido e antigos aliados serem perseguidos pelo regime de arbítrio que foi se impondo ao País, sob o controle do imperialismo, sob a tutela do Departamento de Estado dos Estado Unidos, se coloque na defesa da luta dos governos desses países, contra a oposição de direita financiada pelo imperialismo, tal como se deu e se dá aqui.

A burguesia golpista e sua venal imprensa que deu o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, sem crimes, que fraudou as eleições de 2018, impedindo – ilegalmente – o candidato que o povo queria votar de concorrer, e que, dessa forma, impuseram ao País um regime ditatorial em que os direitos democráticos de todo o povo são cada vez mais violados, agora, alardeia que Lula não pode defender esses governos porque seriam ditaduras.

“Democrático” para esses lacaios do imperialismo seria se curvar aos golpes, e apoiar a ditadura do imperialismo contra o povo latino-americano e contra todo o mundo. “Ditatorial”, para eles, seria se opor a essa dominação; seria lutar contra os golpistas; mobilizar o povo contra a direita, pelos meios que forem necessários.

Todos esses duros ataques contra Lula, além de expressaram a importância política de Lula e da classe operária brasileira e suas organizações de luta – da qual ele é a maior liderança -, deixam ainda mais evidente que a burguesia não vai aceitar por vontade própria um novo governo de Lula de jeito nenhum, justamente, porque a burguesia não quer no maior e mais importante país do continente um governo da esquerda, de um Lula, Maduro, Ortega, Canel, Evo Morales. Ela quer no governo um capacho que só diga amém à sua política de atacar e escravizar o povo brasileiro e todo o povo latino-americano.

A burguesia sabe que uma vitória de Lula e da esquerda no Brasil reforçaria a luta contra o imperialismo em todo o continente, tornaria ainda mais difícil a política de expropriação do povo de nosso continente para ajudar a conter a crise histórica do capitalismo em curso.

Eles temem que Lula adote medidas “ditatoriais”, ou seja, de luta contra a direita e o imperialismo como esses governos foram levados a fazer contra os mercenários, os vende-pátrias, que querem dar golpes nesses países, o que só pode ser impedido por meio da mobilização popular e pelo enfrentamento com a direita, da forma que seja preciso.

Eles sabem que muitos setores da esquerda classista também no Brasil aprenderam a lição dada pelo golpe, que não se pode conter a direita com discursos e conversa fiada, que para defender os interesses do povo é preciso ter mão firme contra a direita, contra os traidores do povo e que se isso tivesse sido feito pelo PT, nos seus governos, a direita e Bolsonaro não teriam chegado ao poder.

Lula e toda a esquerda precisam aprender das derrotas e vitórias do povo brasileiro e latino-americano.

A esquerda classista deve defender a candidatura de Lula, por um governo dos trabalhadores, um governo que busque unir a classe trabalhadora de nosso país e de todo o nosso continente para expulsar daqui o imperialismo e que, nesta luta, se una a todos os governos e povos que se oponham ao maior inimigo de todos os povos explorados do mundo que é o imperialismo.

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