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Sempre em nome "democracia"

Contra o voto auditável estão os maiores fraudadores de eleições

burguesia, incluindo as urnas eletrônicas, que desde sua implantação têm sua segurança questionada, é parte da luta democrática e popular

Bolsonaro questionou a urna eletrônica e criticou o Tribunal Superior Tribunal (TSE) e seu presidente, o ministro Luís Roberto Barroso. A imprensa golpista e setores da direita (que se dizem de “centro”) iniciaram uma campanha e alardearam que serão tomadas medidas contra a “disseminação de fake news, contra as eleições e as urnas eletrônicas”, e aventaram a possibilidade de impugnação da candidatura de Bolsonaro.

A direita golpista acusa Bolsonaro de estar preparando algum tipo de golpe ao questionar o que os chefes do Judiciário e da direita dizem ser legítimo, democrático e inquestionável: o processo eleitoral brasileiro.

A direita golpista (PSDB, DEM, MDB etc.), os chefes das instituições do Estado (os próprios tribunais superiores) e a imprensa burguesa falam contra o voto impresso. 

Os que fazem escândalo contra Bolsonaro hoje são justamente aqueles que controlam as eleições e que deram o golpe e ajudaram com fraude a eleger o próprio Bolsonaro.

O TSE, assim como o Supremo Tribunal Federal (STF), são instituições diretamente controladas pela burguesia. Seus ministros não são eleitos por ninguém nem estão submetidos a qualquer tipo de controle popular. Estiveram todos diretamente envolvidos no golpe de 2016. Deram aval ao impeachment de Dilma Rousseff e, mesmo após a comprovação da fraude processual, se recusaram a anular o impeachment

Em 2018, em plenas eleições presidenciais, o TSE cassou 3,5 milhões de títulos eleitorais no Nordeste com a desculpa do recadastramento para biometria. Longas filas, poucos locais de recadastramento etc. prejudicaram o eleitorado mais pobre e trabalhador, que teve seu direito de voto cassado na prática.

Além disso, foi o atual presidente TSE, ministro Barroso, que relatou o pedido de cassação do registro de candidatura de Lula à presidência da República nas eleições de 2018. Não foi uma decisão baseada na lei, mas numa manobra da burguesia que prendeu Lula para que o Tribunal tivesse uma pseudojustificativa para tirar do pleito o 1° colocado nas pesquisas, que certamente sairia vitorioso das eleições.

Se vigorar o que pretende o TSE, e toda a burguesia golpista, a mera denúncia da fraude de 2018 já seria considerada criminosa. Seria crime a defesa de um programa democrático para o Judiciário brasileiro, como a extinção do TSE, o fim dos ministros biônicos e a eleição dos ministros da Suprema Corte etc.

Para a burguesia que controla esses órgãos trata-se de garantir seu esquema reacionário, da “terceira via”, da frente ampla que hoje tem como candidato preferencial o fascista João Doria – e, quem sabe, impugnar Bolsonaro para as próximas eleições.

A Justiça não é uma instituição de confiança e deve sempre ser colocada em xeque pelos trabalhadores. Posicionar-se contra a ditadura dos tribunais, questionar o processo eleitoral e todo seu aparato controlado pela burguesia, incluindo as urnas eletrônicas, que desde sua implantação têm sua segurança questionada, é parte da luta democrática e popular.

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