O líder do governo Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido) na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), sugeriu a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. A ideia do parlamentar é retirar os direitos previstos na Constituição de 1988, pois segundo ele há direitos demais para os cidadãos, que deveriam ser substituídos por deveres. Para Barros, o fato de a Carta Magna prever direitos para os cidadãos torna o Brasil “ingovernável”.
O sistema parlamentarista foi sugerido para substituir o presidencialismo. Barros também criticou o ativismo judiciário, que segundo ele combate crimes cometendo crimes. A ideia da convocação da Assembleia Constituinte foi criticada por parlamentares aliados do governo, da direita tradicional e de setores da esquerda no Congresso. No passado, o vice-presidente general Mourão (PRTB) afirmou que o país precisava de uma constituinte com notáveis que retirasse os direitos do texto.