Consequências da MP 936

Mais de 4 milhões de trabalhadores já estão sob o regime da MP 936

MP 936 revela a política de salvaguardar os banqueiros e grandes capitalistas pelos os seus representantes no governo federal às custas dos trabalhadores

O número de trabalhadores que já foram atingidos pela famigerada Medida Provisória (MP) 936 do governo golpista/ilegítimo Bolsonaro, segundo dados do levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), já passam de 4 milhões.

A famigerada MP 936 é aquela que foi instituída como “Programa Emergencial de Manutenção e Emprego e da Renda”, em tempo de pandemia do coronavírus que, dentre outras medidas, instituiu a redução proporcional da jornada de trabalho e de salários, que dependendo do valor pode chegar a mais de 50%; suspensão temporária do contrato de trabalho, além disso permite a retirada dos sindicatos nas negociações com os patrões, jogando na lata do lixo as convenções coletivas de milhões de trabalhadores, o que abre a possibilidade de rebaixamento do padrão salarial global dos trabalhadores.

Tal medida demonstra o caráter ditatorial do governo e das instituições – o STF (Supremo Tribunal Federal) que manteve a validade da MP, que desrespeita a Constituição Federal, especificamente sobre a negociação através do acordo individual e sobre a redução da jornada de trabalho e do salário.

Os números apresentados pelo Dieese, que logicamente são subjugados, em consequência da MP 936 revela a política de salvaguardar os banqueiros e grandes capitalistas pelos os seus representantes no governo federal, um ataque sem precedentes aos trabalhadores, em plena crise da pandemia.

Enquanto que meia dúzia de parasitas capitalistas e banqueiros são agraciados pelo governo com trilhões de reais com o desvio dos recursos públicos, os trabalhadores são chamados a pagar essa conta através do congelamento e rebaixamento dos salários, e até mesmo ficar sem salário. Isso sem falar que esses trabalhadores são potenciais demitidos devido o agravamento da crise econômica em consequência da pandemia.

Em grande medida, essa política de ataques aos direitos dos trabalhadores se deve à capitulação das direções sindicais, particularmente dos grandes sindicatos que se submeteram ao programa sem nenhuma luta, quando muito, dependendo da empresa, conseguem algumas migalhas a mais.

Para impedir que o governo fascista identifique a ofensiva reacionária aos trabalhadores é necessário, primeiramente, reabrir os sindicatos e iniciar uma gigantesca mobilização, imediatamente, sob pena de condenar esses trabalhadores ao desemprego no momento em que findar o regime da 936.

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