Sob um sol amazônico , no dia de ontem (26/11/2019), os servidores públicos do estado do Acre, concentraram-se em frente à Assembleia Legislativa para protestar contra a proposta de Reforma previdenciária apresentada pelo governador de direita, Gladsson Camelli.
Há alguns dias, o governador, inimigo do povo, apresentou uma PEC surpresa na qual acabava com a aposentadoria dos servidores. E de brinde fazia uma reforma administrativa que acabava com os direitos adquiridos em longas décadas de lutas dos servidores.
Diante da reação dos trabalhadores, que de forma exemplar ocuparam a sede da Assembleia Legislativa impedindo a votação, abriu-se uma rodada de negociações onde os sindicatos foram chamados a debater os pontos da reforma.
Equivocadamente, os sindicatos, diante da oportunidade de intensificar a mobilização, morderam a isca sentando à mesa separadamente para negociar e reformular a proposta que foi apresentada ontem novamente para votação, dividindo assim o movimento.
Prevendo a reação combativa dos servidores assim como da outra vez, o governador convocou o aparato repressor do Estado para evitar uma nova ocupação e impor a aposentadoria da morte aos funcionários públicos.
Um efetivo de 120 soldados da Polícia Militar e do Batalhão de Choque foi encarregado de impedir o acesso às ruas principais e ao prédio da Assembleia Legislativa onde ocorrera a votação às 18 horas (hora local).
Sob palavras de ordem de “abaixo à ditadura do Camelli” e “Governador traidor do povo“, os servidores permanereceram tentando ter acesso ao prédio. A a proposta foi aprovada, uma vez que a base da situação é a maioria, apesar dos protestos.
Que a lição seja aprendida: com a direita não tem negociação.