De assassino a coronel

Goiás: Caiado promove PM suspeito de integrar grupo de extermínio

Extrema-direita impulsiona o que a de mais vil contra os trabalhadores e movimentos sociais

O Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), por meio do secretário de Estado da  Segurança Pública, Rodney Rocha Miranda promoveu o tenente-coronel Polícia Militar, Carlos Eduardo Belele ao posto de coronel. Segundo o secretário seria o reconhecimento por 30 anos de serviço. Belele, contudo, é acusado de homicídio de pelo menos três pessoas, ocultação de cadáver e suspeito de integrar um grupo de extermínio que atuava para “proteger” fazendeiros da região de Caldas Novas, Santo Antônio do Descoberto e Alto Paraíso, o grupo atuava principalmente contra movimentos sociais.

O agora coronel da Polícia Militar foi preso em operação da Polícia Federal e Ministério Público em dezembro de 2018, na ocasião de seu interrogatório ameaçou as autoridades constituídas afirmando que “desgraçaram a vida deles”. Em fevereiro deste ano o agora coronel conseguiu um Habeas Corpus por 2 a 1 em um julgamento no mínimo curioso, dos cinco desembargadores, um alegou suspeição, outro saiu da sala no momento da votação.

Para o fascista Ronaldo Caiado, criador da organização fascista União Democrática Ruralista, responsável por centenas de assassinatos no campo, Belele é um agente exemplar. Ação de Caiado não é um mero reconhecimento dos serviços prestados como um incentivo geral a corporação, mostrando abertamente, diante dos olhos de todos o que a extrema-direita e a direita tradicional esperam desta instituição. 

A polícia Militar, como se vê, reúne um grupo seleto, aquilo que há de mais degradado e podre na sociedade, a burguesia por meio do Estado arregimenta-os, organiza-os, equipa-os, ideológica e materialmente, para promover o massacre da população. A polícia militar é uma organização fascista realizada e chancelada pelo Estado nacional que atua mais ou menos violentamente a depender da situação da luta de classes, sob a direção direta da extrema-direita a violência da PM tende a alcançar patamares nunca antes alcançados por ela, podendo superar em extensão até mesmo a ditadura militar de 1964.

O sinal dado por Caiado ao elevar uma escória; um assassino como Belele ao posto de coronel significa que a burguesia e a extrema-direita estão dispostas a usar de toda a violência contra o povo brasileiro.

Pelo quilate do agora coronel e de tantos outros carniceiros que foram elevados ao primeiro plano da forças de repressão é possível imaginar o que se avizinha. É preciso barrar a ofensiva da extrema-direita tencionando-a com a mobilização das massas contra o governo Bolsonaro, essa caixa de pandora, e com um programa democrático conseguinte, que inclua o desfazimento desta organização fascista que legalmente e a luz do dia antes que seja tarde demais. Fora Bolsonaro, eleições Gerais, por uma constituinte popular, livre e soberana, pelo fim completo da PM.

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