A serviço dos golpistas

David Miranda (PSOL): a crença na burguesia

Defesa dos direitos democráticos do povo não é pauta da esquerda pequeno burguesa

A burguesia golpista, diante da polarização política que se aprofunda desde o golpe de Estado de 2016, procura desfazer tal polarização que nada mais é do que um resultado da própria política da direita. A burguesia tem interesse em acabar com a polarização pois sabe que o País polarizado pode facilmente sair do seu controle, tanto pela extrema-direita, mas principalmente e mais provável pela esquerda.

A burguesia, a não ser em casos de desespero, procura o chamado centro político, que na realidade é uma maneira de controlar a situação política enquanto esfola a população. O acirramento da luta de classes desenvolve os extremos e favorece o crescimento das tendências revolucionárias do povo.

A esquerda pequeno-burguesa, sempre pronta a se adaptar à ideologia da burguesia, está repetindo a propaganda feita contra a polarização. São um sem número de casos de representantes da esquerda que procuram desfazer a polarização no País e assim favorecer o domínio da direita golpista. Marcelo Freixo (Psol) e Fernando Haddad (PT) são um dos principais porta-vozes dessa ideologia direitista. Ambos já declararam que não há esquerda e direita mas “barbárie e civilização”, Freixo chegou a ir em um programa do YouTube promovido pelo PSDB para um bate papo amigável com a fascista Janaína Paschoal, com o objetivo explícito de desfazer a polarização.

Outro que apareceu com a mesma propaganda ideológica foi David Miranda, deputado federal pelo Psol do Rio de Janeiro. Tivemos acesso a um tuíte dele de fevereiro em que afirma que “pautas humanitárias não tem (sic) lado político” Ou seja, para o deputado do Psol a direita também poderia ser defensora dos direitos humanos e dos direitos do povo em geral. Com essa falácia ele procura se aproximar do centro político, mas o que significa isso? Significa que a direita que deu o golpe, que é responsável pela tortura nas delegacias, em suma, a direita que domina esse país desde sempre, pode também ser “humanista”.

David Miranda esconde, com isso, que tais pautas “humanitárias” são reivindicações históricas da esquerda. Não se trata de um problema de opinião, a direita é inimiga do povo. A defesa dos direitos democráticos mais elementares sempre coube a esquerda.

Essa confusão serve aos interesses da burguesia que quer continuar atacando brutalmente o povo, mas sem esquentar a situação política. Para isso, conta com a ajuda dos bombeiros da esquerda pequeno-burguesa.

 

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