Sexta-feira, 13, um vampiro assombrou a todos os brasileiros, tomando conta do Palácio do Planalto. Cármen Lúcifer, irmã gêmea de Bento Carneiro, o vampiro brasileiro, tornou-se presidente do Brasil. Definitivamente, o Brasil vive um estado de terror.
O golpista Michel Temer, que já tem o temor no nome, fez um gesto assombroso ao transferir a presidência da República a alguém cujo reflexo não aparece no espelho.
O Brasil, nesses dias que virão, precisará de muito alho e água benta para suportar esse Bento, rebento do autoritarismo e do pavor.
Lembro-me de que, quando assumiu a presidência do STF, Lúcifer avisou que não queria ser chamada de presidenta por amar a língua portuguesa. Diante dessa declaração, o melhor seria chamá-la de “presidanta” e reconhecer que seu amor não é pela língua portuguesa, mas pelo pescoço dos brasileiros.
Cármen é peão de um golpe de Estado que vem arrancando o couro dos brasileiros. Um golpe de Estado que deixa o país anêmico.
A jornalista venal, Leilane Neubarth, disse que, com a decisão do STF sobre Lula, o “sol da liberdade brilhou no céu da pátria nesse instante”. E, ainda, acrescentou quatro pontos de exclamação a esses versos rococós do hino nacional. Mas, do jeito que a coisa anda, com tanto vampiro à solta, mesmo que o sol brilhe no céu da pátria, muita gente terá de se esconder, pois, como todo o mundo sabe, vampiro exposto à luz do sol vira pó. E se virar, cuidado, o Aécio corre atrás para cheirar.
Mas não há problema, se virar pó, vai no helicóptero do amigo do Aécio.
No entanto, apesar desta noite de terror para o Brasil, o espanto não será muito grande. Sai o mordomo do vampiro e entra o vampiro em pessoa. Ou em espírito, sei lá. Alguém pode me dizer se vampiro é gente?
Seja como for, é curioso que o Brasil, já há algum tempo, vem sendo governado por entidades sem alma. Nesta sexta-feira, 13, ninguém deve sair de casa. Todos devem colocar uma réstia de alho na porta, respigar água benta pela casa e usar um crucifixo no pescoço.
E que Deus tenha piedade dos brasileiros.