O grupo libanês Hesbolá divulgou um comunicado oficial expressando seu total apoio à posição do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). A declaração, focada na resposta do Hamas ao que foi chamado de “plano de Trump para acabar com a agressão israelense na Faixa de Gaza”, foi emitida em consulta e coordenação com outras organizações da resistência palestina.
No documento, o Hesbolá afirma que a posição do Hamas é motivada por uma “profunda preocupação em parar a brutal agressão israelense” contra o povo palestino em Gaza. O comunicado ressalta que, apesar do foco em cessar a violência, a resposta do Hamas também reafirma a adesão aos princípios centrais da causa palestina e à defesa dos direitos do povo palestino.
A declaração do Hesbolá também destaca a crença de que qualquer negociação deve ter como base um “consenso nacional palestino”. Esse consenso deve ser fundamentado nos direitos nacionais legítimos do povo. Os principais objetivos citados para essas negociações incluem:
- A retirada completa das forças israelenses da Faixa de Gaza.
- A prevenção do deslocamento dos residentes de Gaza.
- O direito do povo palestino de gerir seus próprios assuntos políticos, de segurança e diários de forma independente.
- A rejeição a qualquer forma de “tutela externa”, independentemente de sua natureza ou origem.
O Hesbolá ainda fez um apelo público a todas as nações árabes e islâmicas para que “apoiem o povo palestino, a posição do Hamas e todas as forças de resistência palestinas”. O grupo libanês pediu que esse apoio seja em todos os níveis, visando a interromper a agressão israelense em Gaza e na Cisjordânia, evitar o deslocamento da população, reconstruir a Faixa de Gaza e restaurar todos os direitos nacionais legítimos do povo palestino.
A nota sublinha a coesão entre o Hesbolá e o Hamas, indicando uma frente unida contra as propostas de paz que não atendam às suas demandas.
Leia a nota na íntegra:
Declaração do Hesbolá sobre a Resposta do Hamas ao Plano de Trump
“O Hesbolá expressa seu apoio e endosso à posição adotada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), em consulta e coordenação com as outras facções da resistência palestina, a respeito do plano de Trump para acabar com a guerra israelense em Gaza.
Esta posição, embora proveniente de uma profunda preocupação em deter a brutal agressão israelense contra nosso povo na Faixa de Gaza, também reafirma a adesão aos princípios centrais da causa palestina e a defesa dos direitos do povo palestino. Além disso, reflete o compromisso do Hamas e de todas as facções da resistência com a unidade do povo palestino, e com a crença de que um consenso nacional palestino, fundamentado em direitos nacionais legítimos, deve formar a base para quaisquer negociações que visem garantir a retirada total do inimigo da Faixa de Gaza, impedir o deslocamento de seus residentes, permitir que o povo palestino gerencie seus assuntos políticos, de segurança e diários de forma independente e com suas próprias capacidades, e rejeitar qualquer forma de tutela externa, independentemente de sua natureza ou origem.
Também pedimos a todas as nações árabes e islâmicas que apoiem o povo palestino, a posição do Hamas e todas as forças de resistência palestinas, e que os apoiem em todos os níveis para deter a agressão israelense contra a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, impedir o deslocamento da população, reconstruir a Faixa e restaurar todos os direitos nacionais legítimos do povo palestino.”





