Expedito Mendonça

Militante trotskista há 40 anos, fundador e atual diretor do Sindsep-DF. Formado em História pela UniCEUB, membro da comissão de redação do Jornal Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Coluna

Rússia mostra como reagir às ameaças do imperialismo

Para além das petições e apelos sem qualquer efeito prático, regime liderado por Putin enfrenta o imperialismo no campo de batalha

Em mais uma ofensiva no terreno da retaliação comercial, o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a ameaçar a Rússia, dessa vez dizendo que imporá tarifas 100% secundárias aos países que negociam com Moscou, entre eles o Brasil. As declarações do presidente norte-americano escancaram a crise do imperialismo, que se mostra incapaz de conter a luta dos povos  oprimidos em todo mundo para se livrarem da exploração  à qual estão submetidos pela política do grande capital

“Estamos muito insatisfeitos com a Rússia”. “E estou desapontado com o presidente [Vladimir] Putin porque pensei que teríamos um acordo há dois meses. Mas isso não parece ir tão longe“, disse em tom de lamento o republicano Trump. Dando continuidade, acrescentou: “Então, com base nisso, vamos impor tarifas secundárias se não tivermos um pacto em 50 dias“, expressando ao mesmo tempo a expectativa de não precisar recorrer a essa medida. Esta “guerra horrível” deve acabar, e se isso “não for feito”, Washington responderá com tarifas de 100%”.

A Rússia, por sua vez, parece não dar muito crédito às novas ameaças de Trump. Até mesmo porque desde quando teve início a “operação militar especial” na Ucrânia (fevereiro de 2022) o país convive com pesadas sanções econômicas impostas pelos países imperialistas, sobretudo os EUA e a União Europeia, sem que isso tenha nem minimamente abalado a estabilidade político-econômica da Federação Russa.

Por sua vez, o vice-presidente do Conselho de Segurança e ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, salientou que Moscou não se importa com esse “ultimato teatral”. “Trump emitiu um ultimato teatral ao Kremlin. O mundo estremeceu, esperando as consequências. A Europa beligerante ficou desapontada. A Rússia não se importou“, destacou  Medvedev sobre o impacto do anúncio do presidente norte-americano.

Às provocações do imperialismo, a Rússia vem respondendo não com palavras ou petições inócuas junto aos organismos internacionais (que nunca serviram para nada), mas no campo de batalha, vale dizer, no enfrentamento direto com o imperialismo, conquistando territórios e avançando cada vez mais rumo à vitória. 

No último dia 16, unidades do exército russo reconquistaram o povoado de Novokhatskoe, na república de Donetsk. A bem sucedida operação impôs ainda pesadas baixas aos efetivos militares ucranianos, o que vem se repetindo em todas as frentes de batalha.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a deste Diário

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