Palestina ocupada

Ministro sionista invade Mesquita de al-Aqsa pela 5ª vez

Protegido por soldados das forças de ocupação, Itamar Ben Gvir invadiu local sagrado pela quinta vez desde que passou a fazer parte do governo Netaniahu

Nesta quinta-feira (26), Itamar Ben Gvir, ministro da Polícia de “Israel”, invadiu novamente a Mesquita de al-Aqsa, um dos três locais mais sagrados para a religião islâmica. O ministro, que faz parte da extrema direita sionista, conseguiu invadir a mesquita graças à escolta de soldados das forças israelenses da ocupação.

É a quinta vez que o ministro fascista invade Al-Aqsa desde que passou a fazer parte do governo de Benjamim Netaniahu. Em ocasião anterior, Ben-Gvir chegou a declarar que, se dependesse dele, uma sinagoga seria construída no complexo de Al-Aqsa, onde está localizada a mesquita. Além do ministro, colonos israelenses, especialmente aqueles membros da organização fascista “Monte do Templo”, vêm realizando incursões provocativas contra a Mesquita e o complexo onde está localizada. A última delas foi nesta quarta-feira (25), início do feriado judaico de Hanucá, que durará até 2 de janeiro.

Em declaração, o Hamas afirmou que as incursões “são parte dos crimes israelenses em andamento contra nosso povo e locais sagrados em toda a Cisjordânia”, e que proteger Al-Aqsa se tornou uma obrigação sagrada para aqueles que lutam contra o sionismo. O partido convocou os palestinos a se reunirem no local nos próximos dias, para proteger o templo sagrado.

Há décadas que provocações contra o local sagrado se tornaram modus operandi da opressão israelense contra o povo palestino, sendo notória a invasão de Ariel Sharon à mesquita em 2000, que serviu como estopim para a Segunda Intifada, iniciada na Cisjordânia e Jerusalém após violenta repressão contra palestinos que protestaram contra a presença do político sionista.

A nova invasão de Ben Gvir a Al-Aqsa ocorre em um momento que “Israel” intensifica seu genocídio contra a Faixa de Gaza, especialmente a região norte do enclave, e em que o imperialismo e o sionismo tentam conter a crescente situação revolucionária na Cisjordânia, utilizando-se das forças de repressão da Autoridade Palestina para reprimir e tentar desarticular organizações e brigadas da resistência palestina na região.

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