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São Paulo

Parar as escolas por emprego, salário e contra os ataques

Sair às ruas e preparar a necessária greve da Educação, para barrar a ofensiva dos inimigos do ensino público e dos educadores, na defesa das reivindicações centrais da comunidade

Mal terminaram as eleições e as falsas promessas de que tudo ia melhorar, se transformaram em novos e pesados ataques, contra o ensino público e tudo mais que interessa ao povo trabalhador.

Em São Paulo, a PEC 9/2023 foi aprovada na Assembleia Legislativa, em primeiro turno, por 60 deputados da base de apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), estabelecendo o corte de até R$10 bilhões da Educação a partir de 2025. O que está ruim pode ficar ainda pior. A desculpa de que não há recursos para melhorar as escolas, reajustar os salários dos professores, etc. não vão parar de crescer.

A política deles é claramente matar a Educação. O governo tucano-bolsonarista já realizou até mesmo dois leilões de privatização de escolas públicas e até uma empresa que gerencia cemitérios levou um lote de escolas a serem construídas.

Enquanto isso, os preços que já estão altos não param de subir, os salários dos trabalhadores da Educação seguem congelados e o governo do Estado mais rico sequer paga integralmente, e para todos, o miserável piso salarial nacional dos professores. Enquanto distribui bilhões para os bancos, grandes empreiteiras e suas máfias políticas.

A repressão e o assédio são a norma nas escolas, fazendo da vida dos educadores e dos estudantes, um inferno! Os professores estão entre os profissionais com maior indicies de doenças profissionais, além de serem vítimas de todo tipo de ataques, por conta do desprestígio que sofrem dos governos reacionários, inimigos da Educação e da população.

Para piorar, em todo o País, a direita articula e pressiona o governo Lula para aprovar cortes na Educação e nos direitos dos trabalhadores.

Contra esta política, é preciso intensificar a mobilização nas escolas, nas comunidades escolares e nas ruas, pois apenas as ações na ALESP e no Judiciário não dão conta de deter toda essa ofensiva, e levar à conquista das reivindicações dos educadores, dos estudantes e de toda população trabalhadora na questão do ensino público.

Nesta terça-feira (36), o maior Sindicato do País, a APEOESP (professores da rede estadual de SP), convocou ato para esta terça-feira.

O coletivo Educadores em Luta (composto por militantes e simpatizantes do Partido da Causa Operária) publicou um boletim convocando a categoria a sair às ruas e preparar a necessária GREVE da Educação, para barrar a ofensiva dos inimigos do ensino público e dos educadores, na defesa das reivindicações centrais da categoria, a saber:

  • Revogar e parar as privatizações das Escolas
  • Abaixo a PEC 09 (corte de R$10 bi); mais verbas para a Educação;
  • Reajustar os salários: reposição de 100% das perdas salariais, para ativos e aposentados; piso salarial de R$8 mil;
  • Abaixo a ditadura e o assédio: eleição direta de diretores e de todos os cargos de gestão; não às escolas militares, fora a PM das escolas;
  • Mais empregos: não às aulas de 50 minutos; não ao fechamento de salas; convocação de todos os concursados de todas as disciplinas; jornada máxima de 30h/aula (20h em sala de aula)

 

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