No dia 3 de julho, a Peace Now revelou que as autoridades israelenses aprovaram no mês passado o maior roubo de terras na Cisjordânia ocupada em mais de três décadas.
O comunicado afirma que a aprovação permite a apropriação de 12,7 quilômetros quadrados de terra no Vale do Jordão, nordeste da cidade de Ramalá, na Cisjordânia. Ao autorizar ilegalmente a apreensão, o governo Netaniahu permite que a terra seja arrendada para israelenses e proíbe a propriedade privada palestina.
Segundo a Peace Now, esta é a maior apropriação única aprovada desde os Acordos de Oslo de 1993. A medida segue a apreensão de 8 quilômetros quadrados de terra na Cisjordânia em março e 2,6 quilômetros quadrados em fevereiro. “2024 marca o pico na extensão das declarações de terras estatais”, afirmou a Peace Now em comunicado.
“Essas terras são de propriedade de palestinos e estão localizadas na Área C. Quando você olha para os palestinos que não podem construir, também olha para os israelenses, que não só podem construir na Área C, mas também podem expandir às custas dos povos indígenas que vivem lá”, disse a correspondente da Al Jazeera.
Ela acrescentou que as autoridades israelenses estão realizando reuniões nos próximos dois dias para “regulamentar e permitir a construção e promover a construção de mais unidades nos assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia ocupada“.
