Nesta quarta-feira (02), Daniel Alves, jogador da Seleção Brasileira que está preso há mais de seis meses, foi formalmente indiciado por um juiz espanhol.
Agora, a acusação deve apresentar acusações formais ao tribunal. A defesa, por outro lado, apresentará suas alegações por escrito e, depois disso, será marcada uma data para o início do julgamento.
O advogado do atleta, Cristobal Martell, afirmou que Daniel Alves não apelará ao indiciamento “devido ao seu desejo de acelerar o processo judicial”.
De acordo com informações do jornal espanhol El Periódico, Daniel Alves, craque brasileiro, será julgado entre os meses de outubro e novembro deste ano. Ademais, segundo o periódico, Alves não terá sua liberdade concedida.
O jogador de futebol segue preso na penitenciária Brians 2, em Barcelona, Espanha. Ele está sendo investigado por uma denúncia de agressão sexual relativo a um episódio que teria ocorrido no final de dezembro do ano passado.
Apesar de não parecer para muitos, o caso Daniel Alves é mais um dos inúmeros casos que representam a perseguição do imperialismo ao futebol brasileiro. Independente de ele ser culpado ou não, é realizada uma campanha grotesca contra, já considerando-o culpado antes mesmo do término do processo judicial, o que é um flagrante ataque aos direitos democráticos básicos.
Mas não é de se surpreender. A cada dia que passa, os direitos democráticos vão sendo desmantelados em todo o mundo, em especial nos países imperialistas e naqueles submetidos à sua ditadura, de forma que uma acusação (mesmo sem provas), é suficiente para que um indivíduo seja sumariamente condenado, sem qualquer chance de defesa, e tendo sua vida arruinada.
