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João Gomes Cravinho

Chanceler português impõe condições à entrada da Ucrânia na OTAN

"Sem garantias de segurança, a admissão da Ucrânia é difícil de alcançar"

A União Europeia (UE) desempenha um papel importante na questão das garantias de segurança para a Ucrânia, sem as quais será difícil admitir o país na união, afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, em uma entrevista ao Die Presse, nesta quarta-feira (5).

Segundo ele, a questão das garantias de segurança está sendo discutida ativamente na OTAN, mas a UE também desempenha um papel importante, embora não tenha as mesmas capacidades da aliança.

“Isto deve-se ao facto de esta questão estar relacionada com o alargamento da União Europeia. Sem garantias de segurança, a admissão da Ucrânia é difícil de alcançar“, disse o político.

Sobre a pergunta do jornalista se ele apoia a ideia do ingresso da Ucrânia na OTAN, Cravinho especificou que considera isso impossível enquanto o conflito continuar.

“O artigo 5º [do tratado da OTAN] é a garantia de segurança mais forte que existe. Enquanto houver hostilidades, no entanto, não é possível acolher a Ucrânia. Na cúpula de 2008, não havia maioria a favor da adesão, e Portugal também era contra”, disse ele.

Ele acrescentou ainda que, se Kiev falhar, a arquitetura de segurança europeia se tornará vulnerável.

Por sua vez, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky disse que Kiev espera receber um convite claro para aderir à OTAN na reunião de julho em Vilnius, na Lituânia.

Anteriormente, a primeira-ministra estoniana, Kaja Kallas, prometeu durante uma coletiva de imprensa conjunta com Jens Stoltenberg uma “surpresa” para a Ucrânia na cúpula em Vilnius quanto à questão de sua entrada na OTAN.

No final de maio, o chanceler russo Sergei Lavrov advertiu durante o discurso no XI Encontro Internacional de altos representantes encarregados de questões de segurança que os países da OTAN estão envolvidos no conflito ucraniano e essa linha irresponsável aumenta a ameaça de um confronto militar direto entre potências nucleares.

Fonte: Sputnik

* Os artigos aqui reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste Diário

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