Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – do extinto MTE, relativos à categoria bancária, mostra o número de 32.321 demissões no ano de 2018, com o fechamento de 3 mil postos de trabalho em todo o País, revela a política dos banqueiros: lucrar a qualquer custo, nem que para isso dezenas de milhares de trabalhadores, pais de famílias, sejam colocados no olho da rua e que a população em geral seja sacrificada com o péssimo atendimento nas agências devido a falta de pessoal.
Filas gigantescas, demora no atendimento, são uma constante em praticamente todas as agências do Distrito Federal, mas vamos falar um em especial, por já ter sido matéria deste Diário, a agência do Bradesco localizada na Cidade Satélite da Ceilândia.
Os banqueiros têm uma verdadeira tara em maltratar as camadas da população mais humilde, isso fica claro quando os grandes clientes são tratados com agências exclusivas, sem filas, com o ar condicionado a todo o vapor, cafezinho, etc. e tal. Para os mais pobres são agências abarrotadas de gente, ar refrigerado que geralmente não funciona ou muita das vezes a potência do aparelho não suporta o número de pessoas que lotam as agências, filas gigantescas, falta de pessoal, logicamente ocasionando o mau atendimento.
A agência do Bradesco, na Ceilândia, é um exemplo vivo de como os banqueiros, sanguessugas da população, tratam a população nos bairros das periferias das grandes cidades.
Conforme este Diário já denunciou, a agência do Bradesco Ceilândia é um verdadeiro terror, tanto para os funcionários quanto para os clientes. O número de funcionários é insuficiente para atender a enorme demanda de pessoas que se aglomeram no saguão da agência, que esperam horas para serem atendidas, na maioria dos casos passam mais de duas horas a espera do atendimento. Sistematicamente o banco vem quebrando as normas do direito do consumidor, que obriga os bancos a atender a clientela em no máximo 30 minutos, e praticamente nada é feito pelos órgãos de fiscalização, dando mais uma prova que os banqueiros é que verdadeiramente mandam no País.
Com o golpe de Estado e em consequência ascensão de um fascistóide, através da maior fraude eleitoral já vista no País, na presidência do governo, que teve como um dos maiores financiadores os banqueiros, a situação da população em geral e dos trabalhadores bancários tende a piorar para beneficiar meia dúzia de capitalistas parasitas.
A única forma de barrar essa ofensiva é levantar uma ampla mobilização que unifique os bancários e todos os trabalhadores contra o golpe e o imperialismo. Sem barrar o golpe todos os direitos conquistados pelos trabalhadores estão em risco. Por isso é preciso organizar a mobilização de toda a categoria bancária, junto com todos os setores progressistas, colocando na rua uma intensa campanha pelo: Fora Bolsonaro e Todos os golpistas; Abaixo a Fraude das Eleições; Liberdade para Lula.