Nesta quinta-feira (13), o Ministério da Defesa da Federação Russa publicou informe sobre as baixas sofridas pelas Forças Armadas da Ucrânia em Kursk, província russa que foi invadida em 2024.
Segundo o ministério, o exército ucraniano já perdeu mais de 60 mil pessoas apenas em Kursk, desde o início da invasão, em agosto de 2024. Apenas nas últimas 24 horas, mais de 270 das tropas inimigas foram eliminadas.
Além disso, mais de 1.000 equipamentos militares foram destruídos pela tropas russas. Desse total, o ministério informou que foram destruídos 363 tanques, 263 veículos de combate de infantaria, 213 veículos blindados de transporte de pessoal, 435 peças de artilharia, 48 sistemas de lançamento múltiplo de foguetes, incluindo 13 HIMARS de fabricação americana e seis MLRS, 20 sistemas de defesa aérea, 108 sistemas de guerra eletrônica, bem como centenas de carros e dezenas de outros equipamentos militares.
Na terça-feira (11), Volodimir Zelensqui, presidente ilegítimo da Ucrânia, declarou que estaria disposto a oferecer à Rússia a província de Kursk em troca de territórios outrora da Ucrânia, em eventual acordo de paz.
Contudo, a situação das tropas ucranianas em Kursk mostra que a Ucrânia não possui controle sobre a província, de forma que Dimitri Peskov, porta-voz do Krêmlin, declarou nesta quarta-feira (12) que “a Rússia nunca discutiu e nunca discutirá a questão da troca de seu território”, enfatizando ser claro que “as unidades ucranianas serão expulsas do território [russo]. Todos aqueles que não forem destruídos serão expulsos”.