Na terça-feira (5), o portal Israel Hayom divulgou informações sobre soldados que querem deixar a Faixa de Gaza. O jornal afirmou que os altos escalões dentro do exército israelense estão preocupados com as conversas entre os soldados mais jovens e oficiais veteranos mais experientes que manifestaram o desejo de deixar as forças armadas assim que a situação operacional permitir.
Eles citam um soldado: “se eu saio com uniforme de gala, olham para mim com desprezo. Se estou de farda de combate, a atitude é completamente diferente porque acham que sou um reservista“. E continuou: “mesmo sendo ‘apenas’ um soldado de apoio ao combate, não vou para casa; antes da guerra, eu voltava ocasionalmente para casa. Minha família não recebe apoio do Estado, do exército, da sociedade ou da economia. Minha esposa vê na imprensa o caloroso abraço aos reservistas, mas ninguém fortalece ou abraça os soldados de carreira e suas famílias. Nenhum de nós espera prêmios ou luxos, apenas uma palavra gentil, um mínimo de respeito“.
A crise é grande, pois os soldados de carreira são mais importantes na guerra do que os reservistas por sua experiência. Essa crise se soma à falta de 7 mil soldados que foi anunciada essa semana e que “Israel” tem dificuldade de recrutar.