O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está fazendo uma viagem por diversos países do Oriente Médio. Na terça-feira (9), ele esteve no Estado de “Israel” e se reuniu com o primeiro-ministro Netanyahu em uma base militar na cidade de Telavive. Segundo a imprensa israelense, o Canal 12, houve um aumento na divergência acerca da política de genocídio na Faixa de Gaza, com Blinken supostamente “perdendo a paciência”. O israelense estaria pressionado para manter a atual política de invasão de Gaza. O escritório de Netanyahu absteve-se de emitir uma declaração oficial sobre a reunião.
Met with @IsraeliPM and reaffirmed our support for Israel’s right to prevent another October 7 from occurring.
I also stressed the importance of avoiding civilian harm, protecting civilian infrastructure, and ensuring the distribution of humanitarian assistance throughout Gaza. pic.twitter.com/1g7h27Ci8f
— Secretary Antony Blinken (@SecBlinken) January 9, 2024
Blinken afirmou em suas redes sociais: “Encontrei-me com o premiê de Israel e reafirmei nosso apoio ao direito de Israel de evitar que ocorra outro 7 de outubro. Também destaquei a importância de evitar danos a civis, proteger infraestruturas civis e garantir a distribuição de assistência humanitária em toda a Faixa de Gaza”.
A visita acontece em meio a crescente tensão entre o imperialismo e o Estado de “Israel”. O governo Biden agora precisa se focar nas eleições de 2024, que todos consideram quase impossíveis para Biden. A guerra na Palestina é terrível para a campanha de Biden. Já para Netanyahu, o fim da guerra é também possivelmente o fim de sua carreira política. Os interesses do governo israelense e dos EUA nesse momento, portanto, são opostos, resta saber como se resolverá essa crise. Fato é, quem dá as cartas de fato é o governo dos Estados Unidos.