Na segunda-feira (20), o líder do Conselho de Segurança da Rússia Dmitri Medvedev afirmou que Vladimir Zelenski como líder de um “regime político hostil”, é um alvo militar legítimo.
“Para a Rússia, a perda final de legitimidade pelo pseudo-presidente da antiga Ucrânia não mudará nada”, disse Medvedev. Ele ainda destacou que os líderes de países em guerra são “sempre considerados” alvos militares legítimos.
Medvedev chamou Zelenski de “criminoso de guerra”, que deveria ser capturado e levado à justiça ou “eliminado como terrorista” por seus crimes contra russos e ucranianos.
Zelenski também apareceu na lista de procurados do Ministério do Interior russo no início deste mês, embora não tenham sido divulgados dados sobre processos criminais contra ele.
Os poderes constitucionais do atual presidente ucraniano expiraram em 20 de maio. Uma eleição presidencial estava originalmente agendada para março, mas foi adiada sob o pretexto da lei marcial da guerra.
Zelenski anunciou em dezembro de 2023 que nenhuma eleição presidencial ou parlamentar seria realizada enquanto a lei marcial estivesse em vigor. No início de maio, os legisladores prolongaram a lei marcial por mais três meses.
Medvedev ainda afirmou: “ele cuspiu na constituição de seu país, ignorou o Tribunal Constitucional e não apenas não prorrogou, mas usurpou o poder supremo. [Zelensky] se cobriu com uma declaração inarticulada da Verkhovna Rada (o parlamento ucraniano) sobre a abolição das eleições presidenciais em tempos de guerra”.