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África

Primeiro-ministro do Senegal pede o fim da ocupação francesa

Primeiro-ministro senegalês propõe a expulsão dos militares franceses que ocupam o páis mesmo após seis décadas da independência

O primeiro-ministro do Senegal criticou a presença das bases militares colonialistas francesas no país, afirmando que elas ocupam cerca de um terço da região de Dacar. Ousmane Sonko, propôs o fechamento de todas as bases imperialistas no país, afirmando que presença prolongada delas é incompatível com a soberania da África Ocidental.

O ministro fez essas declarações durante a conferência, que ocorreu nesta quinta-feira (16) em Dacar, capital de Senegal. O evento contou com a presença de Jean-Luc Mélenchon, ex-candidato a presidência pela França, político de esquerda que ficou em terceiro lugar nas últimas eleições.

“Mais de 60 anos após nossa independência… devemos questionar as razões pelas quais o exército francês, por exemplo, ainda se beneficia de várias bases militares em nosso país e o impacto dessa presença em nossa soberania nacional e nossa autonomia estratégica,” disse Sonko.

Atualmente, a França intervem na região com cerca de 350 soldados, após a redução do contingente que tinha antes 1.200 soldados, desde 2010. Apesar da independência do país africano em 1960, o país imperialista continua com o domínio colonial na região. Sonko, um popular ex-líder da oposição, que se tornou ministro após escolher a dedo seu candidato presidencial, Bassirou Diomaye Faye, que venceu as eleições de março, afirmou que vários países prometeram acordos de defesa a Senegal, escancarando a rebeldia dos países oprimidos. 

Os vizinhos do Senegal: Burquina Faso, Mali e Níger, agora governados por militares, recorreram à Rússia para assistência de segurança após expulsarem as tropas francesas. As três nações da África Ocidental acusaram a antiga potência colonial de interferir nos assuntos internos e de não conter as “insurgências jiadistas” na região de Sael, após dez anos de operações. 

Os três também formaram uma aliança de estados do Sahel e anunciaram conjuntamente em janeiro sua saída da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Os militares acusaram o bloco regional de 15 nações (no momento), de representar os interesses das potências imperialistas e de serem uma ameaça ao bloco anti-imperialista. Em discurso, Sonko declarou que o Senegal aprofundaria as relações com os governos instalados por golpes de estado nacionalistas no Mali, Burkina Faso e Níger:

“Não vamos abandonar nossos irmãos no Sael e faremos tudo o que for necessário para fortalecer os laços,” afirmou o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro senegalês, também disse que o Senegal, que compartilha a moeda Franco CFA, atrelada ao euro com outros sete países, preferiria uma moeda própria, com maior flexibilidade para absorver choques e aumentar a competitividade das exportações, pressionando o presidente Faye, que anteriormente, durante a campanha eleitoral, prometeu abandonar a moeda lastreada no euro, porém retrocedeu, colocando que seria à medida um “passo fora da colonização”.

Após a operação russa iniciada contra a Ucrânia, ou melhor, contra a OTAN, os países oprimidos começaram a se insurgir contra a opressão. Se formou um bloco para combater a política hostil dos europeus e norte-americanos. Rússia, China, Irã e outros países; Iêmen, Palestina e países da África estão provocando uma crise inédita na atual etapa do capitalismo, que se resume a exploração de todo o mundo por meio da detenção do capital e exploração da matéria-prima dos países de capitalismo atrasado. A revolta dos países oprimidos, está inaugurando uma etapa nova no cenário política mundial.

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