Nesta segunda-feira (5), a primeira-ministra de Bangladexe, Sheikh Hasina, renunciou ao cargo e fugiu de seu país. Segundo relatos, Hasina fugiu do país asiático por meio de um helicóptero militar, logo após sua fuga, o chefe militar bangladechiano declarou que seria formado um governo interino.
Sua saída se deu em meio a protestos violentos que ocorrem em todo o país asiático há algumas semanas. Segundo informações do governo, quase 400 pessoas já morreram nas manifestações que, ao que tudo indicam, estão sendo impulsionadas pelo imperialismo.
Em seu anúncio, o chefe militar do país, Waker-uz-Zaman, pediu que os manifestantes se dispersem e voltem para suas casas. Ele ainda solicitou a população que confie no exército e informou que representantes de todos os principais partidos políticos de Bangladexe foram convidados a ajudar a forma o governo interino.
Também em resposta à renúncia da primeira-ministra Sheikh Hasina, o grupo que está sendo apontado como o principal responsável pelas manifestações, o Estudantes Contra a Discriminação, afirmou que não aceitará um governo militar. Eles afirmam que o poder deve ser dado ao “cidadãos e estudantes revolucionários” e que qualquer outro cenário “não será aceito”.
“Ninguém sairá das ruas até que a vitória final seja alcançada”, afirmou o grupo.