Não bastasse a celebração com os golpistas e o culto à caneta do “Xandão” essa gente infiltrada travestida de esquerda, e que ainda tem a pachorra de se dizer revolucionária, agora chama umas das polícias militares mais violentas do país para reprimir as militantes do PCO no ato do dia 08 de março. Sim, é isso mesmo que acabou de ler. E tem mais: fizeram um cordão de isolamento contra os integrantes do PCO para impedi-los de participar do ato e tomaram-lhe a bandeira. Sim, a PM de São Paulo, a pedido dos organizadores do ato, prenderam a bandeira do PCO.
Seria cômico, se não fosse trágico.
Há muitos infiltrados nos partidos e organizações de esquerda no Brasil. E eles estão se revelando a cada dia e agindo mais com ousadia contra todos aqueles que, como o PCO e seus militantes, defendem com coerência à doutrina marxista, os revolucionários e anti-imperialistas do mundo todo. Sobretudo o PCO, que defende abertamente a liderança do Hamas na revolução pela libertação do Estado sionista de Israel, bem como ficou ao lado da Rússia, na guerra da OTAN por meio da Ucrânia, agora no dia 08 de março, no dia Internacional da Mulher trabalhadora, da mulher operária, o PCO foi para o ato defender as mulheres palestinas. Deveria ser óbvio para qualquer militante que se diz de esquerda ter como prioridade, neste momento, ter precedência a defesa da mulher palestina sobre todas as outras pautas. Explico porque é preciso muitas vezes é necessário esclarecer o óbvio.
As mulheres palestina são alvo preferencial do exército sionista israelense porque são elas que podem gerar mais palestinos e, assim, fazer perpetuar o povo palestino. São elas que geram, alimentam e cuidam dos filhos e os preparam para a revolução pela libertação. Nem pense que o povo palestino é massacrado pelo Hamas, nem pelas demais forças de libertação. Isso é pura propaganda sionista, que visa descarada e desesperadamente disfarçar sua sanha genocida. Em vão. Fica muito claro, e cada vez mais, mesmo para os mais desatentos, que se trata de um genocídio, pois o povo palestino está em armas para defender sua terra, seus filhos, sua honra e quer garantir o futuro de sua própria existência. O fim de Israel é uma realidade inconteste, pois se trata de um estado artificial, já que se funda por um motivo étnico. E neste sentido, como jurista, devo ressaltar que mesmo à luz do Direito burguês se trata de um Estado ilegítimo, que existe apenas em sua forma, mas tanto a motivação de sua fundação quanto seu reconhecimento pela ONU são contrários aos princípios do Direito Constitucional Internacional. Assim, um movimento revolucionário desta monta, com inúmeras implicações para o mundo todo, só pode estar na pauta da esquerda revolucionária.
Mas os infiltrados que estão a serviço do imperialismo não querem defender as mulheres palestinas. Eles preferem cantarolar: “mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero abortar”. Como se fosse algo corriqueiro que uma mulher fizesse tal qual compra uma calcinha nova. Seria somente patética, se não fosse contra-revolucionária.
Na próxima coluna, seguiremos com a discussão sobre a liberdade de expressão, que vem sendo sistematicamente atacada com o apoio dos infiltrados da esquerda. Por hora, precisamos identificá-los quanto antes e livrar-nos dessa erva-daninha que teima em tentar parar a revolução. Não irão conseguir.
A revolução já está acontecendo. Só não vê quem não é, de fato, marxista.
