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Estados Unidos

O que se sabe sobre a possível tentativa de assassinato de Trump

A suposta tentativa ocorreu neste domingo, enquanto o candidato estava em clube de golfe, na Flórida

Neste domingo (15), o Serviço Secreto dos EUA noticiou que havia desarticulado um possível nova tentativa de assassinato contra Donald Trump, ex-presidente dos EUA e candidato ao cargo. Segundo a agência, um homem armado foi avistado por volta das 2h00 da tarde nas imediações do clube de golfe Trump International Golf Club em West Palm Beach, Flórida, onde o candidato estava.

Agentes dispararam contra ele, que conseguiu fugir. No entanto, o suspeito acabou sendo capturado no Condado de Martin, vizinho ao Condado de West Palm Beach. Com ele, teriam sido encontrados “um rifle de assalto estilo AK-47 com mira, duas mochilas com ladrilhos de cerâmica, que estavam penduradas na cerca, e uma câmera GoPro”, segundo noticiada a emissora RT, reproduzindo informações de Ric Bradshaw, xerife do Condado.

O suspeito foi identificado como Ryan Wesley Routh, cidadão norte-americano, de 58 anos. Segundo informações, ele é um apoiador entusiasta da Ucrânia na guerra contra a Rússia. Em matéria publicada no The New York Times (NYT) em 2023 (Stolen Valor: The U.S. Volunteers in Ukraine Who Lie, Waste and Bicker) Routh foi mencionado como “um ex-trabalhador da construção civil de Greensboro, N.C.” que estava “procurando recrutas entre soldados afegãos que fugiram do Taleban” acrescentando que “Routh, que passou vários meses na Ucrânia no ano passado, disse que planeava transferi-los, em alguns casos ilegalmente, do Paquistão e do Irã para a Ucrânia. O NYT informou, no entanto, que estava claro “se ele conseguiu” recrutar.

No mesmo ano, o órgão de impressa Semafor o idenficara como chefe de uma ONG chamada International Volunteer Center (IVC), na Ucrânia. Ainda, no ano de 2022, ele apareceu em um vídeo de propaganda do Batalhão Azov, milícia nazista ucraniana incorporada às Forças Armadas da Ucrânia ao início da guerra.

Contudo, informações não confirmadas que circulam em canais de Telegram, de pessoas que suspostamente fizeram para da Legião Internacional (organização que coordena atividade de mercenários estrangeiros na Ucrânia), a suposta tentativa de Routh de ser recrutador não era vista com bons olhos por mercenários estrangeiros lutando na Ucrânia, com relatos de ele divulgando telefones de mercenários sem permissão.

Além de sua posição quanto à Ucrânia, foi noticiado pelo New York Post que “Ryan Routh ecoou a retórica anti-Trump de Harris e Biden ao apoiar os candidatos democratas”, conforme constatado em publicações em suas redes sociais. Segundo o jornal, Routh “criticou Trump em uma postagem de 22 de abril no X, na qual declarou: ‘A DEMOCRACIA está na votação e não podemos perder”, dentre outras publicações.

Após a sua prisão, segundo noticia o jornal Hindustan Times, o Facebook removeu a conta de Routh e sua conta no X (antigo Twitter) foi suspensa, contas as quais continham vários relatos e fotos de sua atividade pró-imperialista na Ucrânia, inclusive fotos em Quieve, além de publicações contra Trump.

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