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Genocídio em Gaza

O papel da Meta em encobrir os crimes do sionismo

Empresa fundada por Mark Zuckerberg possui profundas relações com o lobby de "Israel"

Enquanto “Israel” continua o abominável genocídio na Faixa de Gaza, as liberdades de expressão e de manifestação daqueles que protestam contra o nazismo sionista estão sob ataque em todo o mundo. No auge da era do monopólio capitalista, a censura do conteúdo pró-Palestina e antissionista nas redes sociais é coordenada pelos próprios sionistas. A Meta, empresa que controla a plataforma mais usada no mundo, o Facebook, além do WhatsApp, o Instagram e outras, contribui diretamente para a violência contra os palestinos e a retirada dos direitos democráticos da população.

Em abril de 2024, o Facebook liderava a lista das plataformas de rede sociais mais populares em número de usuários, com cerca de 3,1 bilhões de usuários em todo o mundo. Em fevereiro, a plataforma discutiu censurar e remover publicações com a palavra “sionista”, que a empresa considera caracterizar como “discurso de ódio” e “antissemitismo”. O Facebook teve um papel essencial na proliferação do termo “discurso de ódio”. A decadência do capitalismo e a dificuldade do imperialismo em controlar as massas requer um aumento da ditadura e da censura. O chamado “discurso de ódio” tornou-se uma ferramenta para impor censura. Palavras foram criadas, muitas censuradas, artigos trocados – o “discurso de ódio” mudou leis sobre liberdade de expressão e aumentou a censura estatal em vários países, inclusive o Brasil. 

Em um artigo de 2017, intitulado Perguntas difíceis: quem deve decidir o que é discurso de ódio numa comunidade global online?, a Meta explica: “a nossa definição atual de discurso de ódio é qualquer coisa que ataque diretamente as pessoas com base no que é conhecido como as suas ‘características protegidas’ – raça, etnia, origem nacional, afiliação religiosa, orientação sexual, sexo, gênero, identidade de gênero ou deficiência, ou doença grave”. É a política identitária do imperialismo, colocada em prática, a desculpa da proteção das ditas minorias como justificativa para uma censura disfarçada, que segue as leis da “democracia” imperialista, as vontades dos capitalistas donos do mundo. Depois do sucesso da operação do Hamas contra o apartheid israelense em 7 de outubro, do início do genocídio em Gaza, e da revolta da população mundial contra a violência dos sionistas sobre os palestinos, a Meta considerou revisar o seu conceito de “discurso de ódio”.

Embora o termo ‘sionista’ frequentemente se refira à ideologia de uma pessoa, o que não é uma característica protegida” disse Erin McPike, porta-voz da Meta, em março de 2024, “ele também pode ser usado para se referir ao próprio povo judeu ou israelense. Dado o aumento do discurso público polarizado devido aos acontecimentos no Oriente Médio, acreditamos que é importante avaliar a nossa orientação para a revisão de publicações que usam o termo ‘sionista’”. O portal The Intercept, no entanto, já havia denunciado em 2021 que o Facebook vem impedindo a crítica a “Israel” com a censura e o banimento secreto da palavra “sionismo” pelo menos desde 2019.

Nos últimos seis meses, a campanha sórdida de propaganda, montada pelo governo israelense e amplificada pelos principais órgãos de comunicação capitalistas, que acusou o Hamas de usar o estupro como arma de guerra no dia 7 de outubro, tem sido usada para caluniar a resistência palestina e justificar o genocídio de “Israel” em Gaza. As numerosas análises de órgãos independentes que demonstram a natureza falaciosa das alegações, as invenções, os erros factuais, a negligência jornalística, os testemunhos não críveis, as afiliações militares israelenses de fontes importantes e a ausência de qualquer prova forense, vídeo ou prova fotográfica foram ignoradas pela grande imprensa e banidas nas redes sociais.

Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, que apoia significativamente a propaganda do Estado de “Israel”, doou US$125 mil para o Zaka, o principal grupo de propaganda e calúnia contra o Hamas, que criou e continua espalhando grande parte das mentiras sobre o 7 de outubro, incluindo as farsas de “estupro em massa” e a “queima de bebês”.

Sheryl Sandberg, irmã de Zuckerberg e COO do Meta, lançou o filme documentário Screams Before Silence (Gritos Antes do Silêncio) baseado na infame reportagem do NY Times que espalha mentiras descaradas sobre a ação do Hamas no Festival de Música Supernova e em vários kibutzim e cidades em torno da Faixa de Gaza.

Nicola Mendelsohn, diretora do Grupo de Negócios Globais da Meta, vice-presidente do Facebook para Europa, Oriente Médio e África e descrita pelo Daily Telegraph como “a mulher mais poderosa da indústria tecnológica britânica”, é casada com o lobista israelense Jonathan Mendelsohn, ex-presidente do grupo Amigos Trabalhistas de Israel (Labour Friends of Israel, em inglês), que atualmente dirige o grupo de lobby israelense Abraham Accords com o ex-chefe dos Conservative Friends of Israel. Nicola coordena diretamente com o governo israelense e importantes grupos de lobby israelenses o expurgo anti-palestino que afetou o Facebook na última década.

A foto abaixo mostra Mendelsohn em reunião com Shimon Peres em nome do Facebook, quando a empresa abria seus escritórios de Pesquisa e Desenvolvimento em Tel Aviv em 2013. Na época, ela declarou: “esta foi uma decisão importante para o Facebook – abrir o primeiro centro de P&D fora dos Estados Unidos – e estamos orgulhosos que será em Israel”.

Um dos principais responsáveis pelas decisões políticas e pela censura do Meta é o Diretor de Segurança da Informação, o israelense Guy Rosen. Ele mora em Telavive e serviu na Unidade 8200 das forças armadas israelenses. A Unidade 8200 é a NSA israelense, o departamento que construiu e administra o Lavender, o sistema de inteligência artificial (IA) que “Israel” tem usado para assassinar o povo palestino. O sistema, que tem um programa com o obsceno nome de “Where is Daddy?” (“Onde está o papai?”), usa a IA para localizar, através do WhatsApp, supostos membros do Hamas e bombardeá-los em casa, juntamente com toda a sua família.

A Meta viola impunemente as regras do Direito Internacional Humanitário e do seu compromisso publicamente declarado com os direitos humanos e as alegações de que o WhatsApp é um aplicativo de mensagens privadas para participar ativamente do assassinato de mulheres e crianças inocentes em Gaza.

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