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Redes sociais

Meta pode ampliar censura e proibir uso do termo ‘sionismo’

O monopolio de Mark Zuckerberg se mostra cada vez mais como uma ferramenta dos sionistas. Na última semana o Instagram censurou a conta do aiatolá Khamenei, chefe de Estado do Irã

De acordo com um artigo publicado pelo portal The Intercept, o Meta, empresa dona do Facebook e do Instagram, está estudando impor uma censura ainda maior contra seus usuários, principalmente àqueles que defendem a luta do povo palestino contra o genocídio que “Israel” está causando na Faixa de Gaza. Estudam banir a palavra “sionista” de suas redes sociais.

O Intercept fez a revelação conversando com cinco fontes que foram sondados pela Meta acerca da possível mudança. “A Meta está atualmente revisitando sua política relativa ao discurso de ódio, especificamente em relação ao termo ‘Sionista’ […] A Meta está revisando esta política à luz do conteúdo relatado recentemente por usuários e stakeholders”, diz um e-mail enviado pela empresa a essas fontes.

Ainda segundo uma revelação feita pelo Intercept em 2021, as regras internas da Meta sobre a utilização do termo “sionista” definiam que moderadores de suas plataformas só poderiam deletar publicações contendo o termo caso fosse determinado que ele estava sendo utilizado como um substituto para “judeu” ou “israelense”. Algo que, por si só, já é muito vago e, portanto, abre um grande precedente para censura.

Agora, a empresa imperialista quer utilizar essa justificativa para impedir completamente a utilização do termo “sionista”:

“Embora o termo sionista se refira frequentemente à ideologia de uma pessoa, o que não é uma característica protegida, também pode ser usado para se referir ao povo judeu ou israelense. Dado o aumento do discurso público polarizado devido aos acontecimentos no Oriente Médio, acreditamos que é importante avaliar a nossa orientação para a revisão de publicações que usam o termo sionista”, afirmou Corey Chambliss, porta-voz da Meta, ao The Intercept.

Trata-se de uma tentativa de tornar a Internet um ambiente cada vez mais autoritário. Tanto é que, segundo os materiais recebidos pelo Intercept, a Meta apresentou algumas das frases que seriam censuradas caso seja imposta uma política de moderação mais dura. Dentre elas, estão: “sionistas são criminosos de guerra, basta olhar para o que está acontecendo em Gaza”, “eu não gosto de sionistas” e “sionistas não são bem-vindos na reunião de hoje à noite da Associação Progressista de Estudantes”.

Nesse sentido, a própria Meta admite que se trata de uma diretriz política, que busca censurar aqueles que criticam o sionismo, a política fascista que tenta justificar as atrocidades cometidas por “Israel”. Afinal, é absurdo afirmar que existe qualquer coisa de antissemita nas declarações destacadas acima.

Ao mesmo tempo, da revelação da possível mudança em questão, na última quinta-feira (8), a Meta removeu as contas do Facebook e do Instagram do aiatolá Ali Khamenei, chefe de Estado do Irã,  por supostamente violar a política da empresa em relação a seu conteúdo.

“Em um esforço para prevenir e interromper danos no mundo real, não permitimos que organizações ou indivíduos que proclamam uma missão violenta ou estejam envolvidos em violência tenham presença em nossas plataformas”, diz a política na qual a empresa se baseou para remover as contas do iraniano.

E qual teria sido, concretamente, o crime de Khamenei, cuja conta possuía mais de 5 milhões de seguidores? Defender a ação heroica dos combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe) e denunciar os atos grotescos do Estado nazista de “Israel”.

A Meta até mesmo anunciou que irá “remover a glorificação, o apoio e a representação de várias organizações e indivíduos perigosos”. Na lista, obviamente, não estão inclusos os maiores criminosos do século XXI, aqueles que já foram responsáveis pela morte de mais de 35 mil pessoas em quatro meses: os Estados Unidos e o Estado de “Israel”. Ou não existem “indivíduos perigosos” atuando nestas organizações que são muito mais violentas que os chamados “terroristas”?

O caso do aiatolá iraniano demonstra que a política prevista pelo Intercept já está, na prática, sendo aplicada contra os defensores da luta do povo palestino. Nesse sentido, defender a Palestina e denunciar os crimes de “Israel” é o suficiente para que a Meta censure o que quer que seja.

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