Keir Starmer é o novo primeiro-ministro do Reino Unido, após o Partido Trabalhista conquistar a maioria das cadeiras no Parlamento do país e pôr fim à hegemonia política dos conservadores britânicos, que estavam no poder há 14 anos. Starmer nasceu em Londres, tem 61 anos e é formado em Direito.
Até as 8h30 desta sexta-feira (horário de Brasília), 648 das 650 cadeiras da Câmara dos Comuns haviam sido definidas. E o partido liderado por Starmer conquistou 412 vagas, no mínimo 86 a mais do que as 326 necessárias para formar governo e indicar o novo primeiro-ministro do país.
Starmer será o 1º premiê britânico trabalhista em 14 anos. O último representante do partido a ser primeiro-ministro foi Gordon Brown, que sucedeu Tony Blair e ficou no cargo de junho de 2007 a maio de 2010. Neste meio-tempo, o Reino Unido teve cinco premiês conservadores: David Cameron, Theresa May, Boris Johnson, Liz Truss e Rishi Sunak.
Setores de esquerda na Brasil e no mundo acreditam que a vitória do Partido Trabalhista seria um avanço contra a extrema-direita. Porém não é bem assim. Uma matéria publicada por este Diário aponta que o site jornalístico Declassified UK denunciou que 180 dos 650 deputados britânicos receberam financiamentos de grupos e indivíduos ligados ao lobby sionista ou até mesmo a instituições estatais de “israel”. Pouco mais de 27% das cadeiras do parlamento foram patrocinadas pelo lobby, a maioria do Partido Conservador, com 130 parlamentares. Em segundo lugar, aparece o Partido Trabalhista, com 41 financiados por sionistas.
Uma reportagem publicada pelo sítio britânico Declassified UK, denuncia a participação ativa do novo primeiro-ministro do Reino Unido, na perseguição implacável do imperialismo contra o jornalista australiano Julian Assange. “Os registros dos EUA”, informa Declassified UK, “mostram que Starmer se reuniu com o procurador-geral Eric Holder e uma série de autoridades de segurança nacional americanas e britânicas em Washington em 2011, quando ele estava encarregado da proposta de extradição de Julian Assange para a Suécia” (“CPS has destroyed all records of Keir Starmer’s four trips to Washington”, Matt Kennard, 29/6/2023).
Na sexta-feira (5), em sua entrevista semanal com o jornalista Leonardo Attuch, transmitida pela TV 247 no YouTube, Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), fez duras críticas a Keir Starmer, próximo primeiro-ministro britânico, e ao sistema eleitoral do Reino Unido.
Pimenta começou destacando, em resposta a um telespectador, que Starmer, apesar de ser líder do Partido Trabalhista, “não tem nada a ver com o Lula”, e o rotulou como “ultradireitista” e “representante do imperialismo britânico”. Segundo Pimenta, Starmer já é considerado o líder mais direitista da história do Partido Trabalhista, resultado de uma campanha que envolveu a expulsão de milhares de membros da ala esquerda do partido, como foi mencionado anteriormente.
“Keir Starmer, eleito primeiro-ministro da Inglaterra, é pior que Bolsonaro. Ele é um sionista linha-dura. Ele fez uma verdadeira caça as bruxas dentro do partido, expulsou Jeremy Corbyn. Ele é diretamente ligado aos serviços de inteligência ingleses, uma das piores coisas que existe no planeta terra. Estão envolvidos em uma quantidade enorme de crimes no mundo inteiro, e dentro da Inglaterra também. É um apoiador total da OTAN.” – afirma o presidente do PCO, durante tradicional Análise Política da Semana.
“Ele é uma pessoa de direita, apesar de que o partido que ele dirige é de esquerda. O movimento da Palestina deve ser mais perseguido sobre o atual primeiro-ministro. Starmer é pior que Macron.” Prossegue Rui Costa Pimenta.