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Genocídio em Gaza

Médico palestino morre após 4 meses de tortura em prisão sionista

Além de toda a carnificina promovida pelo governo sionista de "Israel", os palestinos sofrem também com a ação, que é considerada em qualquer parte do mundo como crime

Na tentativa de encobrir os fatos, a imprensa burguesa tentam ocultar que os bombardeios realizados pelos sionistas têm atingido de maneira indiscriminada a população palestina, prédios, casas, escolas e hospitais. O genocídio, a matança indiscriminada, busca inviabilizar a sociedade em Gaza por meio da destruição de toda a infraestrutura. Segundo dados da ONU, são mais de 34 mil mortos e cerca de 80 mil feridos, estima-se que sob os escombros em Gaza haja 10 mil mortos. Os sionistas destruíram todas as universidades de Gaza, mais 87% de todos os prédios escolares na Faixa de Gaza foram destruídos ou danificados, sendo que todas as escolas foram fechadas para as mais de 625 mil crianças; 84% das instalações de saúde foram danificados ou destruídas e a população se encontra sem eletricidade e água. O sistema de energia colapsou, com quase total blackout desde a primeira semana do conflito.

A direita sionista tem declarado abertamente que o objetivo é matar todos os apoiadores do Hamas, ou seja, a esmagadora maioria da população palestina na Faixa de Gaza. Essa política genocida é a mesma aplicada nos territórios ocupados na Segunda Guerra Mundial pela Alemanha Nazista. A máquina de propaganda imperialista faz um enorme esforço para camuflar a política fascista com o objetivo de conter a crise que a operação israelense deflagrou em vários países do mundo, em particular entre os povos árabes e as gigantescas manifestações que estão ocorrendo, principalmente nos países imperialistas.

Além de toda essa carnificina promovida pelo governo sionista de “Israel”, os palestinos sofrem também com a ação, que é considerada, em qualquer parte do mundo, como crime, que são as torturas. Em matéria divulgada no último dia 3 de maio pelo jornal Al Jazeera mostra, mais uma vez, que o objetivo dos sionista na Faixa de Gaza é uma limpeza étnica. 

Segundo a matéria, um proeminente médico do Hospital al-Shifa de Gaza morreu assassinado nas prisões israelense após ficar mais de quatro meses de detenção. 

Adnan al-Barash, chefe do departamento de ortopedia do maior centro médico de Gaza, foi detido pelas forças israelenses enquanto tratava temporariamente de pacientes no Hospital al-Awda, no norte do território, disseram o Comitê de Assuntos dos Prisioneiros Palestinos e a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos em um comunicado conjunto na quinta-feira. Os dois grupos culparam Israel por ‘matar’ outro profissional médico e descreveram isso como um ‘assassinato’. Com a sua morte, o Ministério da Saúde de Gaza disse que o número total de profissionais médicos mortos desde o início da guerra de Israel contra Gaza, em Outubro, atingiu 496.

‘O assassinato do Dr. al-Barash não seria o último crime à luz do total sigilo da condição dos prisioneiros nas prisões, especialmente os detidos na Faixa de Gaza’, afirmou Francesca Albanese, relatora especial das Nações Unidas para os direitos humanos nos territórios palestinos ocupados, que disse estar ‘extremamente alarmada’ após saber da morte de al-Barash. ‘Nenhum palestino está hoje seguro sob a ocupação de Israel. Quantas mais vidas terão de ser ceifadas antes que os Estados-membros da ONU, especialmente aqueles que demonstram uma preocupação genuína com os direitos humanos a nível mundial, ajam para PROTEGER os palestinos?’”

“Al-Barash foi ‘torturado até à morte pelo exército israelita nos seus locais de detenção secretos. Ele era um grande cirurgião, cheio de vida’, postou o Dr. Ghassan Abu Sittah, um cirurgião palestino britânico, no X. Abu Sittah, que se ofereceu como voluntário nas instalações médicas de Gaza durante as primeiras semanas da guerra de Israel e trabalhou nos hospitais batistas al-Shifa e al-Alhi, escreveu que al-Barash foi “feito refém do Hospital al-Awda”, acrescentando que “ele foi espancado até a morte” por guardas prisionais israelenses”.

Em entrevista exclusiva a uma delegação do Partido da Causa Operária (PCO), que viajou para Doha (Catar) para se encontrar a liderança do Hamas, o chanceler do movimento islâmico denunciou a tortura sistemática nas prisões israelenses. “O pior problema que enfrentamos é a tortura de todos os presos. A tortura é tão severa, que um grande número de presos morreu sob tortura. Alguns tiveram os membros quebrados, e as mulheres são deixadas nuas, humilhadas.‏ A verdade é que está uma tragédia agora nas prisões”, disse Mousa Abu Marzuk.

Perguntado sobre se a‏ tortura é generalizada nas prisões israelenses, ele respondeu: “Depois de 7 de outubro, aumentou significativamente. A tortura ocorria sempre antes do julgamento e durante a investigação. Depois do julgamento não havia tortura.‏ Mas, depois de 7 de outubro, todos são submetidos a tortura. Podemos fornecer fotos para apoiar a entrevista.‏ Fotos de detidos nus, fotos de crianças e mártires. Não sei os números porque se recusaram a dar qualquer informação à‏ Cruz Vermelha.‏ Nos acordos de troca podemos saber exatamente todos os detidos e a sua classificação, porque eles também nos perguntam nomes e classificações dos prisioneiros que temos”‏.

Veja na íntegra

EXCLUSIVO: o Hamas conta o seu lado da história

 

A direita mundial apoia os sionistas israelenses com a desculpa da suposta autodefesa contra os “terroristas palestinos”. O tamanho do massacre revela não haver autodefesa alguma, mas um genocídio em larga escala contra a população palestina. A extrema direita quer aplicar o sonho da Grande Israel varrendo do mapa os palestinos. Os opressores não podem se colocar no papel de vítima dos que oprimem. 

O PCO considera que a única política capaz de acabar com o genocídio é apoiar irrestritamente a resistência palestina, inclusive o direito de enfrentar, com armas nas mãos, os sionistas. Qualquer apoio que não se expresse no apoio ao Hamas em sua luta concreta, que é quem está encabeçando a resistência contra o massacre, é inócuo e contribui com a violência sionista. A posição dos revolucionários, e até dos democratas, deve ser que o Hamas precisa ser apoiado incondicionalmente contra o Estado sionista de “Israel”. 

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