Faixa de Gaza

Mais de 100.000 palestinos mortos, feridos ou desaparecidos

Fica cada vez mais claro que a operação militar da resistência palestina, encabeçada pelos bravos militantes do Hamas, representa um golpe duríssimo - possivelmente mortal - contra

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza no dia 4 de fevereiro de 2024, pelo menos 27.365 palestinos já foram assassinados pelas tropas de “Israel” desde 7 de outubro, quando a resistência palestina deflagrou a operação Dilúvio de al-Aqsa contra a ocupação sionista. Destas, mais de 11.500 são crianças e mais de 8.000 são mulheres. Além disso, 66.630 pessoas foram feridas, 8.663 sendo crianças e 6.327 sendo mulheres.

Entretanto, ainda segundo a pasta de Gaza, mais de 8.000 palestinos estão desaparecidos desde o começo do conflito, a grande maioria presa debaixo de escombros em decorrência dos bombardeios constantes que “Israel” lança contra a Faixa de Gaza. De acordo com estudos feitos por organizações atuantes em Gaza, pode-se afirmar que a maioria destes também está morta.

Somando, portanto, 66.630 palestinos feridos com 35.365 palestinos assassinados por “Israel”, temos que 101.995 pessoas foram atacadas pelo Estado sionista em pouco menos de quatro meses.

O número demonstra a brutalidade da ação israelense. As mais de 100.000 pessoas, em quase sua totalidade, são civis, pessoas inocentes assassinadas ao bel-prazer dos sionistas. São vítimas dos bombardeios incessantes que destruíram completamente a vida na Faixa de Gaza por meio de uma verdadeira política de terra arrasada.

Acima disso, mostra como “Israel” está completamente desesperado, precisando recorrer a ações verdadeiramente genocidas para causar algum impacto contra a resistência palestina.

Em mais uma demonstração desse desespero, também no domingo (4), o gabinete de comunicação social do governo de Gaza afirmou que as forças israelenses mataram 30 palestinos numa suposta “área segura” na parte central da Faixa de Gaza.

“O exército de ocupação teve como alvo as casas seguras dos cidadãos com bombardeamentos diretos de jatos militares. Também bombardeou uma mesquita na mesma área, o que levou à morte de muitas pessoas”, disse o gabinete.

“Consideramos a ocupação israelense totalmente responsável por este massacre hediondo e pelos massacres em curso contra o nosso povo palestiniano. Também culpamos a comunidade internacional, a administração norte-americana e pessoalmente o presidente Biden pela continuação dos massacres e crimes que violam o direito internacional e todos os tratados e convenções internacionais.”

Finalmente, desde que o conflito começou, não conseguiu nenhum objetivo militar significativo. Como afirmou o comandante Robinson Farinazzo em entrevista ao Diário Causa Operária (DCO), a qual pode ser lida por meio deste link:

“Olha, eu penso que Israel está numa situação de impasse porque o que acontece é o seguinte: todas as vezes que eles avançam sobre um determinado bairro de Gaza, uma determinada região, eles dizem que aquela região já está pacificada. Mas dali a pouco você vê saírem foguetes dali. Ou eles falam: olha, essa região está pacificada, a gente vai para outra. Eles vão para outra, o pessoal volta para essa região, o Pessoal do Hamas volta para essa região.

O que acontece: não há registro de sucesso na bibliografia militar de qualquer força atacante que tenha tido resultados favoráveis na luta contra túneis. Você não vai entrar nos túneis, é muito difícil entrar, você avança muito pouco ali dentro, é cheio de armadilhas. O Hamas deve ter sofrido assim grandes perdas de efetivos, grandes perdas logísticas, mas eu não vejo grandes modificações no cenário por parte de Israel, não. Posso estar muito errado, mas essa é a percepção que eu tenho hoje.”

Fica cada vez mais claro que a operação militar da resistência palestina, encabeçada pelos bravos militantes do Hamas, representa um golpe duríssimo – possivelmente mortal – contra “Israel”. Nesse sentido, frente ao genocídio na Faixa de Gaza, é preciso continuar a mobilização não só no Brasil, mas em todo o mundo em defesa da Palestina.

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