Na quinta-feira (16), o Hamas emitiu um comunicado condenado as colocações do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que criticou a operação Dilúvio de al-Aqsa, lançada no dia 7 de outubro pelo maior partido da Palestina.
A nota destaca: “afirmamos que o inimigo sionista, que tem matado, aterrorizado e oprimido nosso povo indefeso por mais de setenta e seis anos em Gaza, na Cisjordânia, em al-Quds [jerusalém] e no interior ocupado, não espera por desculpas para cometer seus crimes contra nosso povo em todas as etapas e fases da luta nacional desde 1948”.
E ainda que “a operação Dilúvio de al-Aqsa em 7 de outubro constituiu o capítulo mais significativo na luta de nosso povo contra a ocupação que viola nossos direitos e santidades e oprime nossos prisioneiros. Esta operação recolocou nossa causa palestina no topo das prioridades e alcançou ganhos estratégicos que mancham o rosto desta entidade e nos aproximam da liberdade e autodeterminação”.
Por fim, o Hamas enfatizou “seu compromisso com a conquista da unidade nacional e demonstrou a flexibilidade necessária em todas as etapas para fortalecer nossa frente interna e unificar as fileiras nacionais diante dos perigos que assolam nossa causa e nosso povo. Isso foi expresso pelo movimento nas recentes reuniões realizadas em Moscou e Pequim”.
O grande entrave para a unidade nacional é justamente Abbas e sua ala do Fatá que se colocam frontalmente contra essa política.