Na quinta-feira (16), começou a reunião da Liga Árabe em Manama, capital do Barém. O bloco possuiu 22 membros de países do Oriente Médio e norte da África.
O evento emitiu a Declaração de Manama que pediu por “proteção internacional e forças de paz das Nações Unidas nos territórios palestinos ocupados” até que uma solução de dois estados para o conflito Israel-Palestina seja implementada.
Pediu um fim imediato aos combates na Faixa de Gaza e culpou a obstrução de “Israel” pelo fracasso das negociações por um cessar-fogo.
“Ressaltamos a necessidade de interromper imediatamente a agressão israelense contra a Faixa de Gaza, retirar as forças de ocupação israelenses de todas as áreas da Faixa [e] suspender o cerco imposto a ela”, dizia o comunicado.
E também: “condenamos veementemente a obstrução de Israel aos esforços de cessar-fogo na Faixa de Gaza e sua escalada militar contínua ao expandir sua agressão contra a cidade palestina de Rafá, apesar dos avisos internacionais das consequências humanitárias desastrosas“.
A declaração da Liga Árabe também reiterou um apelo por uma solução de dois estados ao longo das fronteiras de “Israel” antes da guerra de 1967, sendo Jerusalém Oriental como capital palestina.
A declaração pediu que “todas as organizações palestinas que se unam sob o guarda-chuva da Organização para a Libertação da Palestina (OLP)”, que é dirigida atualmente pelo Fatá. E que considera a OLP “a única representante legítima do povo palestino”.