Na segunda-feira (26), dezenas de colonos fascistas invadiram a Mesquita de al-Aqsa, a terceira mais sagrada do Islã e a mais importante da Palestina, com apoio da polícia sionista. Eles adentraram o local pela porta de Al-Maghariba e realizaram uma manifestação na área interna como forma de provocação, inclusive realizando rituais judaicos.
A invasão condiz com a política do governo Netaniahu, que anunciou que restringirá o acesso dos palestinos à Mesquita durante o mês sagrado do Ramadã. No domingo (25), o exército de “Israel” instalou uma torre de observação com câmeras no muro ocidental da Mesquita de al-Aqsa. Ao que parece, já é uma preparação para a repressão que se aproxima.
Under Israeli police protection, fanatic settlers break into Al Aqsa mosque while thousands of Muslim worshipers are denied entry. pic.twitter.com/p3KhIxqdd8
— Quds News Network (@QudsNen) February 26, 2024
Desde o mês de outubro, o acesso dos palestinos à Mesquita de al-Aqsa está muito restrito. Todas as sextas-feiras, dia sagrado do Islã, milhares de palestinos são impedidos de se aproximar da Mesquita e são obrigados a rezar nas ruas sob a vigia das tropas de “Israel”. Essa repressão é antiga e deu origem à Segunda Infida dos palestinos no ano 2000. O imperialismo expressa preocupação que o mesmo possa acontecer em 2024.