Uma das mentiras do Estado de “Israel” para atacar o Hamas foi que durante a operação Dilúvio de al-Aqsa houve uma série de estupros. Uma das evidências usadas foram as declarações do ministro da defesa da “Israel” Yoav Gallant, repercutidas pelo portal do imperialismo norte-americano Washington Post. Agora o portal Grayzone publicou um artigo que demonstra que o jornal dos EUA se autocensurou.
O relatório destacou a alegação inicial feita por Gallant no artigo original, publicado em 12 de novembro exclusivamente no Washington Post. Gallant afirmou na exclusiva, que “sabemos, a partir de interrogatórios, que o Hamas trouxe planos detalhados de seu ataque, incluindo qual comandante deveria estuprar quais soldados em diferentes lugares”. No dia seguinte à publicação, o Washington Post removeu as alegações do artigo, inserindo a observação da emenda como uma “correção” porque a “versão anterior deste artigo incluía uma citação do Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que não estava autorizada para publicação. A citação foi removida”.
O usuário de rede social que primeiro descobriu a autocensura, segundo o relatório do Grayzone, legendou suas descobertas, caracterizando o ato como “um jeito israelense” e explicando: “mentir privadamente para um jornalista para moldar sua cobertura, e depois correr para corrigir o registro quando o jornalista imprime acidentalmente as mentiras que você contou a ela em confidência”.