Na segunda-feira (13), a ONU confirmou o primeiro assassinato de um de seus funcionários na Faixa de Gaza, durante a invasão de Rafá. O exército sionista baleou um veículo da organização, e matou um palestino
Farhan Haq, porta-voz do Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, disse durante uma coletiva de imprensa que o número total de funcionários da ONU mortos em Gaza desde 7 de outubro chegou a 190.
O líder da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, publicou em suas redes sociais: “outro trabalhador humanitário em Gaza foi morto hoje. Desta vez, um colega do departamento de segurança e segurança da ONU. Muitos colegas que trabalham para a ONU foram mortos em Gaza. Apenas na UNRWA, 188 membros da equipe foram mortos desde o início desta guerra”.
E ele concluiu: “ninguém está seguro em Gaza, incluindo trabalhadores humanitários. Nossas equipes em Gaza estão lamentando a perda de seus amigos e colegas. Trabalhadores humanitários e funcionários da ONU não são e nunca devem ser alvos”.
António Guterres, secretário-geral da ONU, publicou: “hoje, um veículo da ONU foi atingido em Gaza, matando um de nossos colegas e ferindo outro. Mais de 190 funcionários da ONU foram mortos em Gaza. Os trabalhadores humanitários devem ser protegidos. Condeno todos os ataques contra pessoal da ONU e reitero meu apelo urgente por um cessar-fogo humanitário imediato e a libertação de todos os reféns”.