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Oriente próximo

Irã: ‘postos nucleares do inimigo sionista foram identificados’

Declaração de membro da Guarda Revolucionária é comprovação do poder de dissuasão do país persa

A um dia de a Operação Promessa Verdadeira completar uma semana, já se tornou um fato mundialmente estabelecido que o Irã saiu vitorioso em sua ação contra “Israel”. Não bastassem o fato de que “Israel” não tomou nenhuma atitude até agora, bem como as informações de que os Estados Unidos teriam vetado uma reação sionista, também não param de aparecer declarações que reconhecem que o Irã acabou com o “poder de dissuasão” de “Israel”.

As primeiras declarações mais significativas neste sentido foram feitas pelo analista Scott Ritter, que já foi comandante de tropas norte-americanas e, por isso, é muito bem informado; e pelo jornal conservador francês Le Figaro, que é insuspeito de querer favorecer o Irã ou os palestinos. Depois, vieram à tona várias declarações de jornais israelenses que contrariavam o que as próprias forças de ocupação de “Israel” disseram. Um órgão sionista chegou a afirmar que “Israel” teria ficado “paralisado de medo”.

O Canal 13, de “Israel”, afirmou que nenhum país no mundo jamais realizou um ataque de magnitude tão grande usando mísseis balísticos como o Irã fez. Segundo o comentarista político do canal, Ari Shavit, a preocupação decorre da aquisição pelo Irã de capacidades semelhantes às de uma superpotência.

Nesta quinta-feira (18), passou a ser noticiado que os próprios Estados Unidos reconheceram a capacidade militar do Irã. Na verdade, de acordo com o jornal norte-americano The New York Times, autoridades dos Estados Unidos, em conversa com representantes de “Israel”, reconheceram que cometeram um grande erro em subestimar o país persa.

Segundo a emissora libanesa Al Mayadeen, “mesmo quando ficou evidente que o Irã reagiria, autoridades dos EUA e de ‘Israel’ primeiro acreditavam que a extensão da retaliação seria relativamente modesta, antes de correrem para mudar seu julgamento várias vezes. Agora, a questão é o que ‘Israel’ fará a seguir – e como o Irã responderá desta vez“.

Não é para menos. A Operação Promessa Cumprida foi, no final das contas, um sucesso absoluto. Ao contrário do que diz a imprensa imperialista, o Irã conseguiu exatamente o que queria. De acordo com uma emissora iraniana, por exemplo, nenhum dos mísseis hipersônicos disparados em direção a “Israel” durante a noite foi interceptado pelo Domo de Ferro.

Alguns dos mísseis atingiram a base aérea de Nevatim de “Israel”, que é um dos maiores aeroportos do país e é a principal base para os caças F-35.

Depois de um bom tempo em silêncio, “Israel” finalmente falou algo. No entanto, não passaram de bravatas. O presidente de “Israel”, Isaac Herzog, iniciou sua fala dizendo que “fomos atacados na noite passada de quatro cantos do Oriente Médio com procuradores atirando em nós, disparando mísseis balísticos, drones e mísseis de cruzeiro“. E então concluiu: “isto é como uma guerra real. Quero dizer, isto é uma declaração de guerra“, ignorando por completo que foi “Israel” quem iniciou as provocações contra o Irã. Mais recentemente, o chefe do Estado-Maior do exército israelense disse que haverá uma resposta ao ataque iraniano.

No entanto, com uma simples declaração, a República Islâmica do Irã já inibiu por completo a entidade sionista.

“Os postos nucleares do inimigo sionista foram identificados e todas as informações necessárias de todos os alvos estão à nossa disposição,” disse o Brigadeiro-General Ahmad Haghtalab da Guarda Revolucionária Iraniana.

Pela própria declaração do comandante iraniano, comprova-se o que foi dito sobre a importância da retaliação do país persa. Se antes “Israel” possuía um grande “poder de dissuasão”, agora é o Irã que conseguiu estabelecer, entre seus aliados e os seus inimigos, que é um país contra o qual não se deve investir. A declaração da Guarda Revolucionária Iraniana é clara: “Israel” não pode atacar o Irã porque será incapaz de lidar com as consequências.

Merece destaque, ainda, que, de acordo com a imprensa iraniana, a Guarda Revolucionária, durante a Operação Promessa Cumprida, teria utilizado “capacidade mínima”.

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