Na terça-feira (13), os EUA enviaram uma delegação ao Níger para discutir com o novo governo nacionalista do país. O comunicado do governo Biden afirma que o foco das discussões gira em torno do “retorno do Níger a um caminho democrático”, bem como “o futuro da parceria de segurança e desenvolvimento dos EUA”.
O Departamento de Estado dos EUA afirmou que “Molly Phee, Secretária Assistente de Estado para Assuntos Africanos, Celeste Wallander, Secretária Assistente de Defesa para Assuntos de Segurança Internacional, e o Comandante do AFRICOM, General Michael Langley, viajarão para o Níger de 12 a 13 de março para dar continuidade às discussões em andamento desde agosto com os líderes do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP)”. Nenhum comunicado oficial foi divulgado pelo CNSP sobre a visita ou os possíveis pontos de discussão.
De princípio, a política dos EUA era a derruba imediata do governo do Níger após os militares tomarem o poder em agosto de 2023. No entanto, após a derrota iniciaram uma nova rodada de conversas.
O Níger por sua vez apenas se fortalece, formou uma Confederação com o Máli e o Burquina Fasso e agora estão tornando as alianças militares. Apesar de ter expulsado as tropas francesas do país, ainda há uma base norte-americana, ela está ameaçada também de ser desativada. Esse pode ser um dos pontos principais da discussão.