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HISTÓRIA DA PALESTINA

Imad Mughniyeh: organizador da Força Raduan, terror do sionismo

Também conhecido al-Hajj Raduan, o líder libanês foi o principal responsável por supervisionar o aparato militar, de inteligência e de segurança do partido

Há cerca de 16 anos, em 12 de fevereiro de 2008, os Estados Unidos e “Israel”, em uma operação conjunta da CIA e do Mossad, assassinaram Imad Fayez Mughniyeh, um dos fundadores do Hesbolá e, à época de seu covarde assassinato, Chefe do Estado-Maior do Partido Libanês.

Conforme será exposto nessa matéria, Mughniyeh foi um líder de fundamental importância para atividade militar e de inteligência do Hesbolá, alçando-se, no decorrer de anos de militância, ao principal responsável por supervisionar o aparato militar, de inteligência e de segurança do partido. Antes de expor a história do líder libanês, vale mencionar um fato que destaca sua importância.

Também conhecido pelo pseudônimo de al-Hajj Raduan, sua importância no combate ao imperialismo e ao sionismo foi tamanha que, logo após seu assassinato, as Forças Rápidas de Intervenção foram rebatizadas Forças al-Hajj Raduan (ou Regimento al-Hajj Raduan) em sua homenagem.

Trata-se de uma unidade de operações especiais do Hesbolá que tem por principal missão infiltrar-se no território de Israel, com atenção específica à Galiléia e ao norte de “Israel”. Conforme noticiado por este Diário, a atuação militar da Raduan no norte de “Israel” é um dos principais fatores que aprofundam a deterioração do Estado sionista, principalmente perante a sua população:

A derrota acachapante que o Hesbolá pode impor a ‘Israel’

Nascido em 7 de dezembro de 1962, na aldeia de Tair Dibba, perto da cidade de Tire, sul do Líbano, em uma região de predominância da vertente xiita do Islamismo, Imad Fayez Mughniyeh começou sua militância política em jovem idade, junto de seu primo Mustafa Badr Al Din. A militância se deu no âmbito do Fatá, partido político que liderou a resistência palestina no final da década de 1950 até o final dos anos 1980, cuja principal liderança era Yasser Arafat.

Embora Mughniyeh nunca tenha sido formalmente filiado ao Fatá (segundo informa o jornal libanês Al Mayadeen), ele deu importante contribuições para a resistência palestina, enquanto o partido e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) estavam estabelecidos no Líbano, contribuições estas que também serviram para o próprio desenvolvimento político do militante libanês. Uma destas foi organizar a Brigada dos Estudantes, unidade de cerca de 100 militantes jovens que eventualmente se tornaria parte da Força 17, unidade de comando e operações especiais do Fatá inicialmente responsável pela segurança pessoal de Yasser Arafat.

A partir de 1975, até 1990, a conjuntura política no Líbano era de guerra civil incruenta. Ou melhor, de uma guerra de agressão desatada por “Israel” e pelo imperialismo, que se utilizou de milícias fascistas de cristãos maronitas para destruir a resistência palestina, que se encontrava estabelecida no Líbano após ter sido expulsa da Jordânia, em episódio que ficou conhecido como Setembro Negro.

Assim como muitos militantes libaneses que nasceram no sul do país, Mughniyeh era ideologicamente xiita. Assim, foi naturalmente influenciado politicamente pela Revolução Iraniana, de 1979, e pelas ideias de seu líder, Ruhollah Khomeini. Mughniyeh também foi profundamente influenciado pelos ensinamentos do Grande Aiatolá iraquiano Muhammad Baqir as-Sadr e também do aiatolá libanês Muhammad Hussein Fadalá.

Em relação a este último, após anos de experiência política, militar e de inteligência adquirida lutando contra o sionismo junto à resistência palestina, Mughniyeh eventualmente se tornou chefe da equipe de segurança de Fadalá. E foi nessa posição que pode se encontrar pessoalmente com Khomeini, o líder da Revolução Iraniana, quando acompanhou Fadalá à “Conferência dos Oprimidos”, em 1981.

Segundo expõe a Al Mayadeen, “Mughniyeh, ainda relativamente jovem, com apenas 19-20 anos de idade, conversou com Sayyed Khomeini durante cerca de 30 minutos, durante os quais tomou decisões decisivas que formularam as suas convicções religiosas e políticas”.

Como foi explicado acima, o Líbano estava sendo alvo de uma guerra de agressão por parte do imperialismo e “Israel”. Um dos pontos culminantes desse conflito, no que diz respeito ao nível de crueldade, foi o Cerco a Beirute, de 1982, liderado pelo então ministro da Defesa israelense, o carniceiro Ariel Sharon.

O objetivo de cercar a cidade era aniquilar tanto a resistência palestina quanto a libanesa, que se desenvolvia dia a dia em resposta ao terror sionista e imperialista. Mughniyeh participou ativamente dos combates, sendo ferido na perna durante os confrontos, o que não foi suficiente para tirá-lo de combate. Releia matéria que este Diário publicou sobre este capítulo da história:

Apenas no cerco a Beirute, “Israel” matou cerca de 5 mil

Nessa época, ao mesmo tempo em que a repressão de “Israel” contra a resistência palestina atingia o seu maior nível de violência, o Fatá e a OLP já mostravam sinais de uma política capituladora que iria culminar nos Acordos de Oslo. Assim, com o Cerco a Beirute, os sionistas conseguiram expulsar a OLP da cidade.

Contudo, a guerra de agressão não havia acabado. Afinal, a virulência do fascismo sionista havia impulsionado a resistência libanesa, que seguiu travando a luta contra os invasores israelenses. Mughniyeh foi fundamental na organização e solidificação dessa resistência. Com a retirada da OLP, o líder libanês angariou as armas deixadas pela organização e trabalhou para transferi-las para células da resistência libanesa, no sul do país.

Foi nessa época (não se sabe exatamente se em 1982 ou 1983) que surgiu a Organização da Jiade Islâmica, grupo guerrilheiro ao que tudo indica criado por Mughniyeh, e que seguiu travando a luta contra o imperialismo e “Israel”, de todas as formas ao seu alcance. O grupo existiu até o ano de 1992 e foi responsável por promover muitas baixas nas fileiras do imperialismo. Segue abaixo algumas das principais operações comandadas por Mughniyeh:

  • 24/05/1982 – Ataque à embaixada francesa em Beirute com um carro bomba aniquila 12, ferindo 27;
  • 18/04/1983 – Ataque suicida à embaixada dos EUA em beirute, através de uma van carregada com cerca de 1 tonelada de explosivos. A ação foi bem sucedida, aniquilando 63 pessoas, 17 norte-americanos, dos quais 9 agentes da CIA;
  • 23/10/1983 – Ataque à base da Força Multinacional no Líbano (uma coalizão de países imperialistas para intervir na guerra a favor de “Israel”): dois caminhões carregados com explosivos atingiram edifícios em Beirute, que serviam de moradia para militares norte-americanos e franceses da FML. Ao total, foram aniquilados 241 norte-americanos e 58 franceses.

Paralelamente a isso, entre os anos 1981 e 1985, em resposta à agressão sem precedentes de “Israel” e dos Estados Unidos, outra organização da resistência libanesa formou-se organicamente em meio à luta. Foi o Hesbolá, um nome que muitos conhecem hoje em dia, à luz do atual genocídio que “Israel” comete contra os palestinos (especialmente os da Faixa de Gaza) e da luta que essa organização libanesa trava em defesa do povo palestino, contra os sionistas. 

O surgimento e consolidação do Hesbolá mudou para sempre a história não só do líbano, mas de toda a resistência palestina e árabe contra “Israel”. Consequentemente, a história do Oriente Médio. E, novamente, Imad Mughniyeh foi fundamental na organização e fundação do Partido de Alá, sendo um de seus fundadores.

Contudo, não se tem informações detalhadas sobre seu papel no Hesbolá, possivelmente por causa da natureza das atividades que precisava realizar pelo partido, na luta contra “Israel” e os Estados Unidos. Não coincidentemente, recebeu de Sayyed Hassan Nasralá a alcunha de “homem das sombras”, conforme reportagem biográfica publicada pelo Al Mayadeen.

Contudo, há algumas informações sobre Mughniyeh e sua atividade como uma das principais lideranças do Hesbolá. Segundo a publicação citada acima, a primeira célula de segurança do partido foi estabelecida pelo líder libanês já no ano de 1985 (ano de criação do partido). E foi uma resposta a um ataque realizado pela CIA e pelo MI-6 contra um prédio em Beirute, em março de 1985, objetivando assassinar Sayyed Fadlalá. O ataque levou ao martírio de 80 pessoas, e mais 256 feridos.

Isso tornou necessário à resistência libanesa, que já estava sendo liderada pelo Hesbolá, a ter suas próprias células de segurança e inteligência para combater a espionagem e ações do imperialismo e de “Israel”. Mughniyeh teve papel de proa nessa “guerra de segurança”, a qual ficou conhecida como “Guerra dos Cérebros”, segundo a já citada publicação do Al Mayadeen.

Um ponto fundamental a se ressaltar: durante toda sua militância política, Mughniyeh manteve-se fiel à causa do povo palestino, de forma que sua luta no Líbano nunca foi desvinculada da luta pela libertação da palestina. Assim, muito embora ele tenha se desassociado do Fatá em 1984, ele se manteve próximo a Khalil al-Wazir (Abu Jihad), líder do partido palestino, até o assassinato deste:

Khalil Ibrahim al-Wazir: assassinado pelo Mossad com 52 tiros

Ademais, ele mesmo relata a respeito da criação de um “Comitê para a Eliminação de Israel” dentro do Hesbolá, em 2000:

“Após a libertação em 2000, quando se tornou mais fácil para nós aprender mais sobre o inimigo e sobre as nossas próprias capacidades, o sonho de libertar a Palestina parecia possível de ser alcançado. Tínhamos estabelecido um comitê para a eliminação de Israel. Além disso, na Resistência, temos uma unidade especial para a Palestina. Não fazemos o trabalho para os palestinos e nunca o faremos. Mas, do ponto de vista político, moral e religioso, somos obrigados a prestar total apoio aos palestinos, aos grupos armados palestinos na Cisjordânia e em Gaza, não apenas para ajudá-los a permanecer onde estão agora, mas para resistir à ocupação e expulsá-la gradualmente dos territórios ocupados” (al-Akhbar, 17 de fevereiro de 2012).

Assim, sobre sua dedicação à causa palestina, vale ressaltar que, durante a Primeira Intifada, os combatentes do Hesbolá, sob o comando de Mughniyeh, intensificaram sua própria luta de libertação nacional contra as tropas sionistas que haviam invadido o Líbano. Algo semelhante com o que ocorre hoje em dia, com o Hesbolá atacando posições militares ao norte de “Israel”, em auxílio ao Hamas e demais organizações da resistência palestina.

A Guerra Civil do Líbano acabou oficialmente em 1990. Contudo, a agressão do imperialismo e de “Israel” contra o país, especialmente contra o Hesbolá, jamais terminou, afinal, os sionistas continuavam ocupando territórios ao sul do Líbano. Quando iniciaram a guerra, atacaram o país com a finalidade de destruir a resistência palestina e subjugar as tendências libanesas por sua libertação nacional. Contudo, a invasão produziu o efeito oposto. Dela surgiu o Hesbolá e, em 1987, ainda ocorreu a Primeira Intifada. Em suma, não só a resistência palestina não foi derrotada, como foi fortalecida.

Assim, em 1993, “Israel” atacou o Líbano novamente. Especificamente o sul do país, visando gerar um deslocamento massivo de libaneses para pressionar o governo libanês a atacar o Hesbolá. O ataque, como de praxe, foi de violência inimaginável. “Israel” realizou 1.124 ataques em que foram lançados 28.000 obuses contra territórios libaneses.

O Hesbolá, por sua vez, demonstrou uma resiliência incomparável, sendo que Mughniyeh se destacou na organização da defesa, sendo também capaz de responder aos ataques sionistas. De forma que a experiência nessa guerra foi fundamental para o atual modus operandi militar que o Hesbolá exibe hoje, ao atacar com mísseis e foguetes as posições militares no norte de “Israel”, obrigado o governo sionista a deslocar os “colonos” ilegais das terras que tomaram dos palestinos. 

Então, em 2000, “Israel” não conseguiu mais sustentar que suas tropas invasoras continuassem ocupando parte do território libanês. Tentaram sair de “fininho”, de forma semelhante ao que os Estados Unidos tentaram fazer no Afeganistão, em 2021. Contudo, dotado de uma visão militar e política estratégica, decorrente de anos de experiência na luta contra o imperialismo e o sionismo, Mughniyeh comandou combatentes do Hesbolá em ataques contra as tropas sionistas que se retiravam. Assim, a retirada não foi organizada da forma como “Israel” desejava, mas desmoralizante, fortalecendo o Hesbolá ainda mais perante a população libanesa.

O dia 25 de maio de 2000 tornou-se, então, o Dia da Resistência e Libertação, sendo feriado no Líbano.

Muito mais ainda poderia ser escrito sobre Mughniyeh e seu papel na luta contra o imperialismo. Isto mesmo com as poucas informações que há sobre suas atividades. Contudo, como esta matéria refere-se à história da Palestina, deve ser frisado um papel fundamental que ele teve em ajudar as organizações da resistência, dos anos 2000 em diante.

Segundo informa a Al Mayadeen, Mughniyeh foi uma das principais pessoas a organizar o contrabando de armamento para dentro da Faixa de Gaza. E não só isto, mas também coordenar o treinamento dos combatentes de algumas das principais organizações da resistência, nomeadamente as Brigadas al-Quds, da Jiade Islâmica Palestina, e a Brigada Popular Brigadas al-Nasser Salah al-Din, dos Comitês de Resistência.

O trabalho de Mughniyeh foi inclusive reconhecido por ninguém menos que Qassem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irã, igualmente assassinado pelos EUA:

“Estamos hoje comemorando o martírio de uma lenda do nosso tempo. [Usamos frequentemente o] termo ‘lenda’, atribuído a vários indivíduos. No entanto, na verdade, não conheço ninguém, entre os mujahideen em geral, que sacrificaram suas vidas, ou entre os combatentes da frente de resistência, aqueles que estão à beira do martírio e o aguardam ansiosamente, não conheço entre eles uma lenda como o estimado mártir Imad Mughniyeh.” 

Assim, diante de toda essa contribuição inestimável à luta dos povos oprimidos contra os Estados Unidos e “Israel”, Mughniyeh acabou se tornando um alvo dos assassinos dos serviços de inteligência do imperialismo. Ainda segundo informa a Al Mayadeen, ele foi perseguido por mais de 40 agências de inteligência ao longo de 25 anos. Eventualmente o imperialismo o encontrou:

“Mughniyeh foi assassinado em Kfar Sousa, em Damasco, após realizar uma reunião com altos funcionários do Eixo da Resistência. Uma conspiração conjunta da Mossad e da CIA pôs fim à carreira do grande mártir na Resistência. Em detalhe, agentes das agências de inteligência trocaram um dos pneus do seu SUV por um pneu carregado de explosivos, projetado nos Estados Unidos, que matou instantaneamente Hajj Raduan após a detonação.”

Ele foi assassinado covardemente em 12 fevereiro de 2008. Dois dias depois, o líder do Hesbolá, Sayyed Hassan Nasralá, deu a seguinte declaração:

“Eles deveriam me ouvir bem: [Imad Mughniyeh] deixou para vocês dezenas de milhares de lutadores, bem treinados e preparados, prontos para o martírio.”

De fato: Imad Mughniyeh morreu, mas seu legado segue vivo no combate heroico que os militantes do Hesbolá e os palestinos de Gaza travam diariamente contra a ditadura de “Israel”. Seu sangue derramado pelo Mossad e pela CIA serviu apenas para regar o solo do qual surgiram mais combatentes dispostos a varrer o sionismo e o imperialismo da face da terra. E estão conseguindo.

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